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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Estudo: cerveja sem álcool torna leite materno melhor antioxidante


Madri (Espanha) - A cerveja sem álcool pode aumentar em até 30% a capacidade antioxidante do leite materno, segundo concluiu um estudo desenvolvido pelo Hospital Doutor Peset e pela Universidade de Valência, na Espanha. A pesquisa começou em 2008 e estudou 80 mulheres saudáveis, de diferentes origens e hábitos e cujos bebês nasceram com o peso adequado para sua idade de gestação, informou um comunicado divulgado nesta quinta-feira pelo governo regional valenciano.

A dieta habitual de 40 destas mulheres foi incrementada durante o tempo do estudo com 660 ml diários de cerveja sem álcool e, dessa forma, foi comprovado que a cerveja sem álcool pode ter um efeito beneficente na mãe e no bebê, ao aumentar a capacidade antioxidante do leite.

A pesquisadora e chefe de pediatria do Hospital Doutor Peset, Pilar Cardoner, afirmou que o objetivo é demonstrar que a ingestão de um produto rico em antioxidantes como a cerveja sem álcool pode "modificar a capacidade antioxidante do leite humano", e com isso reduzir o risco de doenças cardiovasculares nas crianças.
O estudo aconteceu graças a um convênio de colaboração entre o Hospital Doutor Peset e o Centro de Informação Cerveja e Saúde, entidade de caráter científico que fomenta a pesquisa sobre as propriedades nutricionais da cerveja e sua relação com a saúde.

As informações são da EFE

Fonte: Terra

terça-feira, 24 de maio de 2011

Saiba a quantidade ideal de fibras que devem ser consumidas por dia


Nutricionista indica para adultos o consumo de 25 a 35 gramas por dia. Esta quantidade deve ser distribuída entre as refeições.


Nem sempre dá pra ver, mas as fibras podem fazer parte de todas as refeições. No café da manhã, a melhor fonte são as frutas, de preferência com casca: maçã (3,5g); pêra (3g); mamão (2g). Se a opção for uma salada de frutas, acrescente iogurte e duas colheres de sopa de granola.

O ideal é que a primeira refeição do dia já garanta entre oito e 10 gramas de fibras. “Elas levam na digestão o açúcar e a gordura ruim, prevenindo diabetes, colesterol", declara Ana Cristina Wolf - nutricionista

No almoço você pode consumir mais quinze gramas. Acrescente duas colheres de sopa de milho (3.7g) à salada com tomates e vegetais verdes, que também são ricos em fibras. No prato principal, substitua o arroz comum por três colheres de sopa integral (3,6g). Se for o arroz preto, melhor (4,2g). Uma colher de sopa de ervas, como orégano e estragão, acrescentam sabor e fibras as massas, carnes e peixes.

 Ainda há outras opções. "Quibe, arroz integral e lentilha são riquíssimos em fibras. A lentilha tem o dobro de fibras do feijão. O trigo do quibe é muito rico em fibra e pode ser feito assado”.

Na hora do jantar, as sopas são uma boa pedida, principalmente as de legumes (8 g). "Quem não gosta do legume em pedaço, pode bater no liquidificador”, indica.

Para lanches e sobremesa, também escolha frutas. Reforce as fibras com uma colher de sopa de castanhas do Pará, de caju e passas (1,5 g). Biscoitos integrais, que são opções mais práticas, podem ser consumidos de três a quatro unidades.
A nutricionista faz um alerta: na hora de comprar alimentos industrializados, fique mais atento à quantidade de fibras do que de calorias. "A fibra retarda o esvaziamento gástrico, a absorção do açúcar é menor pelo corpo, e dá alta saciedade, então demoramos mais para ficar com fome".

As fibras podem ajudar a pessoa a manter a dieta e o bom funcionamento do intestino, mas com uma condição: desde que a pessoa tome bastante água, pelo menos dois litros e meio por dia ou cinco copos grandes. Quando a pessoa come muita fibra e esquece de tomar água, elas fazem o efeito contrário no organismo. "A fibra rouba água do seu organismo, se não tomar água resseca o intestino. Então, o cuidado é beber bastante água quando se consome muitas fibras".

Quem já aprendeu a incluir as fibras nas refeições naturalmente sente os benefícios. "Eu me sinto mais leve, faz bem para o meu dia a dia, para a minha pele. Você se sente mais disposta”, declara Juliana Brandão, dona de casa.

Para saber a quantidade ideal de fibras para as crianças, é só somar a idade dela mais cinco. Por exemplo, uma criança de cinco anos deve consumir dez gramas de fibra por dia.

Quantidade de fibra recomendada para ser ingerida em cada refeição:
- café da manhã: 8 gramas
- lanche da manhã: 2 gramas
- almoço: 15 gramas
- lanche da tarde: 3 gramas
- jantar: 7 gramas
Quantidade de fibras por cada 100 gramas de alimentos:
(Fonte: Unicamp)
- Arroz, integral cozido - 2,7 gramas
- Arroz, integral cru - 4,8
- Arroz tipo 1 cozido - 1,6
- Aveia em flocos, crua 9,1
- Biscoito, doce, maisena - 2,1
- Biscoito doce recheado com chocolate - 3,0
- Biscoito doce recheado com morango - 1,5
- Biscoito doce, tipo wafer, recheado de chocolate - 1,8
- Biscoito doce, tipo wafer, recheado de morango - 0,8
- Biscoito salgado, cream cracker - 2,5
- Mistura para bolo - 1,7
- Bolo pronto de aipim - 0,7
- Bolo pronto de chocolate - 1,4
- Bolo pronto de coco - 1,1
- Bolo pronto de milho - 0,7
- Canjica, branca, crua - 5,5
- Cereais, milho, flocos, com sal - 5,3
- Cereais, milho, flocos, sem sal - 1,8
- Cereais, mingau, milho, infantil - 3,2
- Cereais, mistura para vitamina, trigo, cevada e aveia - 5,0
- Cereal matinal, milho - 4,1
- Cereal matinal, milho, açúcar- 2,1
- Creme de arroz, pó - 1,1
- Creme de milho, pó - 3,7
- Curau, milho verde, pó - 2,5
- Farinha, de arroz, enriquecida - 0,6
- Farinha de centeio, integral - 15,5
- Farinha, de milho, amarela - 5,5

 Fonte: Jornal Hoje

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Coma tangerina. Faz bem para o coração e ainda evita a obesidade


Estudo descobriu que a substância nobiletina, presente nos gomos da tangerina, impede a elevação do colesterol e ainda permite que o peso seja controlado
Redação Época

Para quem quer emagrecer, parece que um ótimo incentivo é uma fruta aparentemente comum, mas que possui propriedades extremamente saudáveis: a tangerina. Uma nova pesquisa desenvolvida pela Universidade do Oeste de Ontario, no Canadá, aponta que o fruto pode não apenas prevenir a obesidade, como oferece também proteção à diabetes do tipo 2 e à aterosclerose, uma doença venal responsável pela maioria dos ataques de coração e derrames.

O estudo descobriu que a substância nobiletina, presente nos gomos da tangerina, impede a elevação do colesterol e ainda permite que o peso seja controlado. A conclusão foi feita após testes serem realizados em ratos de laboratório submetidos a uma dieta altamente calórica, gordurosa e com muito açúcar.

Os pesquisadores dividiram os ratos em dois grupos: o primeiro foi alimentado com essa dieta de engorda, e todos os animais acabaram obesos. Eles apresentaram altos níveis de colesterol e triglicerídeos, além de terem mais insulina e glicose no sangue e possuírem um fígado gordo. Por causa de todos esses problemas, os ratos tinham maior propensão a sofrer um acidente cardiovascular (AVC) e de desenvolverem diabetes.

O segundo grupo recebeu a mesma dieta, mas, conjuntamente, também ingeriu a niboletina. Esses ratos não apresentaram níveis maiores de colesterol nem de triglicerídeos, nem de insulina ou glicose. Eles ganharam peso, mas nada acima do normal, e seus corpos ficaram bem mais sensíveis aos efeitos da insulina. Além disso, a susbtância preveniu o acúmulo de gordura no fígado e estimulou processos de queima de excesso de gordura ao inibir os genes responsáveis pela fabricação da gordura.

“Os ratos que receberam a niboletine estavam, basicamente, protegidos contra a obesidade”, afirmou Murray Huff, autor da pesquisa. Segundo ele, o estudo também comprovou, após um tempo maior de observação, que a substância da tangerina também protegia os animais contra a aterosclerose, que pode levar a derrames e a um AVC. “O estudo abre as portas para que sejam feitas pesquisas novas sobre tratamentos adequados a essas doenças”, disse Huff.

O doutor Murray Huff vem pesquisando essa área de substâncias que combatam a obesidade há anos. Em 2009 ele descobriu que outra fruta, a toranja (grapefruit), também possuía uma substância eficaz na prevenção do ganho excessivo de peso - a naringenina. “O que é interessante é que a nobiletina é pelo menos dez vezes mais potente que a naringenina, além de proteger contra outras coisas que não só a obesidade”, afirmou Huff.

LH

Sorvetes nascidos em laboratório não engordam e são deliciosos


Pesquisadores da UFRRJ desenvolveram um sorvete à base de leite de soja, que tem menos 80% de gordura e 50% menos de caloria. Em Minas Gerais, a UFV fez sorvetes de inhame e abóbora com abacate.

Jardim Botânico do Rio discute benefícios das plantas medicinais na saúde e na qualidade de vida

Rio de Janeiro – Os índios sabem há muito tempo que a cura para muitas doenças pode estar no quintal de casa. Empresas farmacêuticas também reconheceram o potencial de várias plantas medicinais e há espécies que chegam a ter 34 patentes estrangeiras registradas.

É o caso do jambú. Natural na Região Norte, ele é conhecido por suas propriedades anestésicas. Agora, com base em conhecimentos de comunidades quilombolas, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estuda como o jambú pode ser usado para estimular a excitação sexual da mulher.

Para chamar a atenção para a possibilidade de plantas melhorarem a qualidade de vida das pessoas e de complementarem tratamentos de saúde tradicionais, inclusive o do câncer, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que mantém uma coleção temática com cerca de 230 exemplares, promoveu debate na semana passada sobre o uso das plantas medicinais.

A coordenadora da coleção, a bióloga Yara Lúcia de Britto, destaca o uso do açafrão e do gengibre para diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia. “É recomendado para diminuir os vômitos e aumentar a tolerância do paciente aos medicamentos, já que eles precisam da quimioterapia”.

Da tradição à medicina, o índio Hundu Vakihu Shawãdawa, da etnia Arara, de uma aldeia do Acre, acredita que os remédios retirados da natureza podem também provocar menos malefícios ao corpo humano que os medicamentos tradicionais, vendidos nas farmácias.

“Não conhecemos as substâncias usadas nos remédios feitos em laboratório e nem seus efeitos. Mas sabemos que afetam a vida e o espírito. Preferimos o remédio tradicional. É a dose certa”, declarou Hundu depois de debate sobre o uso de plantas medicinais, promovido, nesta semana, no Jardim Botânico do Rio.

Plantar o próprio remédio é mais simples do que parece. Yara Britto lembra que muitas espécies são usadas sem que as pessoas saibam para que servem. Ela destaca as propriedades anti-inflamatórias e antifúngicas do alho, as digestivas da carqueja e as de cura da tosse e da bronquite, da hortelã.

No evento, a pesquisadora independente Úrsula Jahara também defendeu que as plantas não devem ser apenas usadas na cura, mas na manutenção da saúde. Para ela, é preciso resgatar o valor da terra e a importância de uma dieta saudável para a prevenção de doenças.

Fonte: JB Online

No Mato Grosso, a gordura do avestruz é transformada em cosméticos


Empresários locais se capacitam para exportar. Mesmo com as dificuldades com o câmbio, a produção de cosméticos a partir do avestruz aumentam o faturamento.

Vacas 'transgênicas' produzem leite semelhante ao humano


Pesquisadores chineses dizem ter modificado geneticamente cerca de 300 vacas para produzir leite mais parecido com o humano. As informações são do site Live Science.

A chave de tudo é uma proteína especial chamada lisozima, que é abundante no leite humano. A enzima ajuda a proteger  os bebês de infecções, pois ataca certas bactérias. A lisozima, porém, é encontrada apenas em pequena quantidade no leite de vaca.

Os pesquisadores criaram embriões de bezerros com os genes para produzir a proteína. Eles examinaram o leite produzido por 4 vacas transgênicas que estavam em lactação durante o período do estudo.

Eles concluíram que a proteína produzida pelas vacas transgênicas foi idêntica à do leite humano e atacou de forma idêntica as bactérias. O leite alterado possui gordura, proteína e lactose semelhantes ao de uma vaca comum.

Fonte: JB Online

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Comer peixe pode ajudar a prevenir cegueira, diz estudo

A retinopatia é o desenvolvimento anormal de vasos sanguíneos na retina (que tem altas concentrações de ômega-3) e uma das principais causas da cegueira. 

Os ácidos graxos da série ômega-3 desempenham papéis especiais nas membranas celulares do sistema nervoso, mas, como detectaram os pesquisadores, não estão presentes em quantidades suficientes nas modernas dietas ocidentais, repletas de ômega-6. 

Estudos recentes demonstraram que o consumo em excesso dos ômega-6, concentrados em alguns alimentos gordurosos e na maioria de óleos vegetais, aumenta o risco de contrair certas doenças e aguça a depressão. 

Os pesquisadores estudaram a influência dos ômega-3 na retina de ratos e descobriram que o aumento dos ácidos graxos deste tipo derivado da dieta limitou o crescimento patológico dos vasos sanguíneos denominados neovasos. 

No caso dos bebês, os vasos sanguíneos da retina começam a se desenvolver aos três meses depois da concepção e completam seu desenvolvimento no momento do nascimento normal. No entanto, se o parto for muito prematuro, pode-se alterar o desenvolvimento do olho e os vasos podem deixar de crescer ou crescem de maneira anormal. 

A aparição rápida e desordenada desses neovasos provoca graves perturbações como hemorragias no interior do olho e, em casos mais severos, glaucoma e descolamento da retina. 

Os ratos alimentados com dietas ricas em ácidos graxos ômega-3 pela equipe liderada pela pesquisadora Lois Smith --oftalmologista do Hospital Infantil de Boston-- tiveram uma redução de quase 50% do crescimento dos vasos sanguíneos na retina, frente aos alimentados com dietas ricas em ômega-6. 

"Nossas descobertas nos dão novas informações sobre como funcionam os ácidos graxos ômega-3, que os torna uma opção ainda mais promissora para atuar como agentes protetores", disse Smith.
Ela assinalou também que a capacidade de impedir o crescimento desses neovasos com ácidos ômega-3 poderia ajudar a reduzir os gastos em saúde. 

"O custo dos suplementos vitamínicos com ácidos graxos ômega-3 é de aproximadamente US$ 10 por mês, frente aos US$ 4 mil mensais que podem custar os tratamentos anti-VEGF (crescimento endotelial vascular)", indicou. 

Smith e sua equipe continuam estudando os lipídios beneficentes para a visão e pretendem iniciar uma nova via de pesquisa na busca dos ácidos graxos ômega-6 mais prejudiciais. 

"Encontramos os bons, agora vamos buscar os maus", assinalou a oftalmologista. "Se encontrarmos os caminhos, talvez possamos bloquear seletivamente os agentes metabólicos negativos." 

Nos Estados Unidos, a retinopatia afeta 4,1 milhões de pessoas com diabetes --um número que tende a dobrar nos próximos 15 anos-- e afeta muitos recém-nascidos prematuros. 

Associação rebate pesquisa que associa refrigerante diet a AVC

O Calorie Control Council (associação que representa os vendedores de alimentos de baixas calorias) afirmou nesta quinta-feira que os resultados da pesquisa apresentada durante uma sessão da Conferência Internacional do Derrame, que liga o consumo de refrigerantes dietéticos a um risco maior de derrame e ataque cardíaco, possuem falhas. 

"Os resultados são tão especulativos e preliminares que devem ser considerados com extrema cautela. Na verdade, o estudo não foi revisado por nenhum cientista independente e não foi publicado em nenhum periódico científico", afirmou Beth Hubrich, nutricionista do Calorie Control Council.

A pesquisa está atraindo um número crescente de críticas e ceticismo de especialistas da área da nutrição e da ciência. 

"Eu tenho que dizer que este é um dos piores trabalhos que eu vi ganhar manchete em um longo tempo", afirmou Richard Besser, editor de saúde e medicina da ABC News, durante o programa Good Morning America nesta manhã. "É ruim do ponto de vista da ciência, e também por que pode induzir as pessoas ao medo. Eu não acho que elas devam mudar de comportamento com base neste estudo." 

Recordando algumas falhas do estudo, Besser acrescentou: "Eles não analisaram a quantidade de sal ingerida pelas pessoas, nem os outros alimentos que elas comeram. Estas coisas nós sabemos que têm relação com derrame e infarto. Eles nem sequer observaram a evolução da obesidade ao longo do tempo. Concluir que isso acontece apenas em função do consumo de refrigerante dietético não faz sentido." 

Segundo Walter Willett, presidente do Departamento de Nutrição da Harvard School of Public Health, "é importante saber que a pesquisa é, na verdade, um relatório preliminar. Ele ainda não foi publicado e é relativamente pequeno. Acho que temos que interpretar as descobertas com muito cuidado. Não devemos mudar o nosso comportamento". 

A apresentação também está em desacordo com afirmações no site da American Heart Association, patrocinador da conferência em que o estudo foi apresentado. 

Em relação aos adoçantes de baixas calorias usados em refrigerantes dietéticos, a associação afirma: "Experimente adoçantes não nutritivos, como aspartame, sucralose e sacarina, com moderação. Eles podem ser uma alternativa para satisfazer a vontade de doce sem adicionar mais calorias à dieta."

O FDA (agência que regula remédios nos EUA) já determinou que os adoçantes não nutritivos são seguros. 

Fonte: Folha Online

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Refrigerante diet não dá refresco a saúde cardiovascular

Trocar o refrigerante por uma versão diet pode ajudar no controle do peso, mas não vai refrescar a saúde cardiovascular. Segundo uma nova pesquisa, quem consome refrigerante com frequência, mesmo que diet, tem risco muito maior de desenvolver problemas cardiovasculares do que aqueles que não ingerem a bebida.

 O estudo apresentado na quarta-feira (9/2) na International Stroke Conference 2011, em Los Angeles, Estados Unidos, foi feito com 2.564 pessoas com mais de 40 anos, de diferentes etnias, em Nova York, acompanhadas por uma média de 9,3 anos.

Os resultados mostraram que aqueles que consumiram refrigerante diet diariamente tiveram risco 61% maior de desenvolver problemas cardiovasculares do que os que não beberam refrigerante com a mesma frequência.

O motivo é o sal presente em tais bebidas, seja na versão com açúcar ou com adoçante. O consumo elevado de sal, além de poder causar hipertensão, mostrou-se relacionado com um grande aumento no risco de manifestar acidentes vasculares cerebrais (AVC) isquêmicos, que interrompem o fluxo de sangue para o cérebro.

O estudo verificou que os participantes que consumiram mais de 4 gramas de sódio por dia apresentaram risco duas vezes maior de desenvolver AVC do que aqueles que ingeriram menos de 1,5 grama por dia.

“Se os resultados forem confirmados em estudos futuros, poderemos dizer que os refrigerantes diet podem não ser os substitutos ideais para as bebidas açucaradas, com relação à proteção contra eventos vasculares”, disse Hannah Gardener, da Universidade de Miami, líder da pesquisa.

Dos participantes, apenas um terço se mostrou no limite recomendado pelas U.S. Dietary Guidelines de consumir até 2,3 gramas de sódio por dia, o equivalente a uma colher de chá de sal. A recomendação da American Heart Association é de um consumo diário de até 1,5 grama de sódio e a média do estudo ficou em 3 gramas.

“A ingestão elevada de sódio é um fator de risco para AVC isquêmico em pessoas com hipertensão ou não, o que destaca a importância de limitar o consumo de alimentos com muito sal”, disse Hannah.

A cientista destaca que nos resultados do estudo devem ser levados em consideração os poucos dados sobre tipos de bebidas consumidas, e que a variação entre marcas ou no uso de adoçantes pelas mesmas pode ter influído nos resultados. 

Fonte: JB Online

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Refrigerantes dietéticos elevam risco de infarto e AVC

Um estudo publicado nesta quarta-feira sugere que os consumidores frequentes de refrigerantes dietéticos correm um risco maior de sofrer ataque cardíaco e acidente vascular cerebral do que as pessoas que não
consomem refrigerante nenhum.

O estudo acompanhou 2.564 pessoas em Manhattan e descobriu que as pessoas que consumiram bebidas dietéticas diariamente tiveram um risco 61% maior de sofrer problemas vasculares do que as pessoas que disseram não beber nenhum refrigerante.

Quando os cientistas estabeleceram relação dos dados com síndrome metabólica, doença vascular periférica e histórico de doença cardíaca, o risco foi 48% maior, destacou o estudo apresentado na conferência internacional sobre Acidente Vascular da Associação Americana de AVC.

"Se nossos estudos se confirmarem com análises futuras, isto sugeriria que uma dieta forte em refrigerantes dietéticos pode não ser um substituto ideal para bebidas adoçadas com açúcar", disse a chefe dos estudos, Hannah Gardener, da Escola de Medicina da Universidade de Miami.

Fonte: Folha Online

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Embrapa e UFRJ estudam propriedades da romã do semiárido brasileiro


RIO - A Embrapa Agroindústria de Alimentos e a Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vão iniciar uma pesquisa que visa agregar valor à produção nacional de romã. O projeto foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e terá participação de produtores do semiárido brasileiro.

A coordenadora do projeto, Regina Isabel Nogueira, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, informou à Agência Brasil que será pesquisada a safra que começou em dezembro e vai até este mês de fevereiro. Os pesquisadores pretendem confirmar se as características da romã, já conhecidas em outros países, alguns deles desde a antiguidade, permanecem em solo e clima brasileiros. Entre elas, o aproveitamento da fruta para a elaboração de ingredientes antioxidantes, que retardam o envelhecimento precoce e reduzem riscos para doenças como hipertensão e artrite.

Ao contrário de países da Europa, Ásia e Oriente Médio, que exploram a romã pelas suas propriedades boas para a saúde humana, essa fruta é pouco conhecida no Brasil. Seu consumo se limita à época das festas de final de ano. A fruta está sendo introduzida na região semiárida brasileira.

“E nós escolhemos fazer alguns processamentos com aquela fruta que você não consegue alcançar um padrão de comercialização dela fresca”, comentou Regina. “A nossa idéia é começar os estudos para já ter no Brasil algum conhecimento sobre essa fruta que vai ser produzida aqui, saber se ela vai manter as propriedades que traz do país de origem, se vai melhorar etc”.

A pesquisadora salientou que a participação dos produtores do semiárido é importante para os estudos. “A gente quer incentivar que eles produzam e agreguem valor a essa produção. A idéia do projeto é essa: estudar as diferentes fases da romã, caracterizando, elaborando alguns produtos. E ver o resultado disso, retornando para o produtor para que ele se motive a não ficar só no plantio experimental e, sim, começar a introduzir a agroindústria, a exemplo de outras coisas que aconteceram naquela região”. Ela citou o caso da uva, da manga e do melão, que se expandiram no semiárido.

O que se busca hoje é que os alimentos não sejam apenas nutritivos, mas também tenham propriedades funcionais, salientou. No caso da romã, a pesquisa objetiva, mais adiante, dizer, por exemplo, se um dos compostos bioativos da fruta, que é a antocianina, é bom para a saúde e contribui para diminuir a produção de radicais livres relacionados a algumas doenças coronárias, informou Regina. Destacou que o estudo ainda é incipiente, mas admitiu que “com o andar da carruagem, a meta é associar a parte farmacêutica também”.

Todas as partes da fruta serão utilizadas na pesquisa. A Escola de Química da UFRJ fará os estudos sobre as sementes da romã, enquanto a Embrapa Agroindústria desenvolverá as pesquisas sobre a casca e a polpa. Regina Nogueira disse que o projeto tem prazo para desenvolvimento de dois anos no CNPq. Caso ele seja incluído na programação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o prazo poderá ser alongado, visando a obtenção de maiores informações.


Chocolate tem mais antioxidantes do que sucos de fruta

Boa notícia para os amantes de chocolate: duas novas pesquisas dão mais detalhes sobre seus benefícios.
 
Uma delas, publicada no "Chemistry Central Journal", afirma que o chocolate é uma fonte rica de antioxidantes e contém mais polifenois e flavonoides do que alguns sucos de fruta, como os de açaí, romã e cranberry (oxicoco, em português).

Os pesquisadores compararam grama por grama a quantidade de antioxidantes do chocolate em pó com frutas. Descobriram que havia mais poder antioxidante e flavonoides no chocolate.

Quando a comparação foi feita entre chocolate amargo, chocolate em pó, chocolante quente e sucos de fruta, os chocolates amargo e em pó também tinham mais poder antioxidante e mais flavonoides e polifenois que os sucos. Por esses resultados, a pesquisadora afirmou que o cacau pode ser considerado uma "superfruta".

A segunda pesquisa foi publicada no "Journal of Agricultural and Food Chemistry" e mostra como o chocolate aumenta a produção do colesterol
bom (HDL).

Os polifenois presentes no cacau aceleram a atividade de certas proteínas, incluindo aquelas que se ligam ao DNA, para aumentar os níveis de colesterol bom e diminuir o colesterol ruim (LDL).

A explicação é que eles aumentam os níveis da apolipoproteína A1, principal componente do colesterol bom, e diminuem a B (ApoB) no fígado e no intestino.


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Beber cerveja todo dia faz bem e combate até diabetes

 "Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca - o mesmo que um café com leite integral" Rosa Lamuela, pesquisadora."

A cerveja foi elevada ao status do vinho no que diz respeito aos benefícios à saúde. Um novo estudo espanhol comprovou que tomar uma caneca da bebida por dia combate diabetes, evita ganho de peso e previne contra hipertensão. Além de ter graduação alcoólica baixa, a cerveja contém ainda ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio - nutrientes que protegem o sistema cardiovascular.

“Nesse estudo, nós conseguimos banir alguns mitos. Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca - o mesmo que um café com leite integral”, destaca a médica Rosa Lamuela, uma das responsáveis pela pesquisa feita em parceria entre a Universidade de Barcelona, o Hospital Clínico de Barcelona e o Instituto Carlos III de Madri.

Os especialistas afirmam também que a cerveja não é a responsável pelo aumento da gordura abdominal. A culpa, na verdade, seria dos aperitivos gordurosos, como salgadinhos e frituras, que grande parte das pessoas consome junto à bebida.

O estudo, realizado com 1.249 homens e mulheres acima de 57 anos, indica que mulheres podem tomar dois copos pequenos de cerveja por dia, enquanto para os homens estão liberados até três copos. Contudo, o hábito deve estar associado a uma dieta saudável e a exercícios físicos regulares.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Em 'experimento', nutricionista se alimenta de comida de cachorro

O Nutricionista Michael Konowalski pretende mostrar que até mesmo ração de animais é melhor que a dieta do americano comum.

Crítico da dieta pouco nutritiva consumida por boa parte dos americanos, o nutricionista Michael Konowalski, 32, começou um “experimento” em janeiro de 2010: “Passei a comer qualquer coisa que tivesse vontade, fosse uma refeição fast-food, um cachorro-quente, na hora em que tivesse vontade, sem restrições, por 11 meses. Depois, passei um mês comendo apenas McDonald's”.

Em janeiro deste ano, o “experimento” entrou numa nova “fase”: Konowalski passou a comer apenas comida de cachorro, o que pretende fazer por “30 ou 90 dias”. O objetivo: mostrar que até ração animal é “bem melhor do que a dieta do americano comum”.

“Não estou buscando seguidores, não recomendo isso para ninguém. Mas acho que o país tem que acordar para o que come. Sofremos (os efeitos dessa dieta) porque queremos. É nossa escolha”, disse Konowalski – polonês radicado nos EUA há dez anos, pai de duas crianças e, segundo ele, criador de planos de dietas para atletas – à BBC Brasil por telefone.

Ele está descrevendo sua rotina no blog inserido no site www.thechoiceprojectmovie.com.

‘Energia’
O nutricionista diz que se sente “mais cheio de energia” agora, enquanto se alimenta de ração – orgânica, ressalta ele – do que durante o mês em que se alimentava apenas de lanches do McDonald's.

“E minha taxa de gordura corporal, que antes do ‘experimento’ era de 8% a 10%, subiu para 22% (nos meses em que ele comeu o que queria e fast-food) e baixou para 19% no último mês”, diz ele.
Ele confessa que não conseguiu comer a ração nos primeiros dias em que se propôs a fazê-lo, “pela barreira mental”.

“Mas não estou comendo pelo sabor, e sim pelos nutrientes, ainda que (os presentes na ração) não sejam suficientes. Estou fazendo isso para provar meu ponto.”

Konowalski está fazendo um documentário sobre a experiência, que gostaria de lançar até o final do ano que vem. Mas ele nega que suas refeições “caninas” sejam um golpe publicitário.

“Não estou fazendo isso por fama ou dinheiro. Tanto que nem envolvi o nome da minha empresa de nutrição no projeto. Quero inspirar as pessoas a mudar suas vidas. E é um desafio pessoal também. Tenho alguns projetos não finalizados, mas neste eu tenho que ir até o fim” (Ainda que o fim não esteja muito claro: Konowalski diz que não sabe que rumo tomará sua dieta após a experiência com comida de cachorro).

Ele diz que o documentário semelhante Supersize Me (2004), em que o autor, Morgan Spurlock, passou um mês se alimentando apenas de McDonald's, falha ao atribuir a terceiros a culpa pela empobrecida alimentação praticada nos Estados Unidos e no mundo.

“Culpamos o governo, as empresas, todo o mundo. Mas nossa alimentação é nossa escolha pessoal. E, em geral, não costumamos escolher comidas saudáveis”, opina Konowalski.


domingo, 16 de janeiro de 2011

Cientistas criam galinhas geneticamente modificadas que não transmitem a gripe aviária


NOVA YORK - Cientistas anunciaram nesta sexta-feira que conseguiram modificar os genes de galinhas para impedir a transmissão da gripe aviária. O vírus da doença é perigoso para os humanos, e a descoberta ajudaria a evitar uma possível pandemia.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Cambridge em parceria com a Universidade de Edinburgh. Os pesquisadores afirmaram que, durante a experiência, as galinhas continuaram ficando doentes quando expostas ao vírus H5N1, mas deixaram de transmitir a doença.

- A prevenção da transmissão do vírus entre as galinhas pode diminuir drasticamente o impacto da doença na economia, além de salvar a vida de milhares de pessoas - afirmou o veterinário Laurence Tiley, da Universidade de Cambridge e coordenador da pesquisa.

O vírus H5N1 tem circulado pela Ásia, Oriente Médio e Europa, e desde 2003 tem causado a morte de centenas de milhares de aves. Ele raramente infecta humanos, mas quando isso acontece é quase sempre mortal. A Organização Mundial de Saúde registrou 516 casos desde 2003. Dos infectados, 306 morreram.

O medo dos especialistas é de que o vírus evolua e passe a infectar as pessoas mais facilmente, causando uma pandemia na qual milhões de pessoas em todo o mundo morreriam.
 
Fonte: O Globo

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Chá verde pode ajudar na prevenção do Alzheimer e do câncer

 
O chá verde é usado na medicina tradicional chinesa há séculos. No Brasil, ele ganhou fama de ser um aliado para quem quer emagrecer. Agora, um estudo publicado na revista Phytomedicine aponta que esse tipo de chá também tem um papel vital na proteção do organismo contra o câncer e pode ser eficaz no combate das principais causas do Mal de Alzheimer.

A pesquisa foi realizada na Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e tinha como principal objetivo investigar se as propriedades do chá verde ainda estavam ativas depois de serem ingeridas e se elas realmente eram absorvidas pelo organismo.

De acordo com Ed Okello, um dos responsáveis pela pesquisa, as propriedades do chá verde são potencializadas durante o processo de digestão. "As substâncias químicas resultantes da digestão da bebida são realmente mais eficazes contra as principais causas do desenvolvimento de Alzheimer do que a forma não digerida do chá",diz.

Dois compostos são conhecidos por desempenhar um papel significativo no desenvolvimento da doença de Alzheimer – o peróxido de hidrogênio e uma proteína conhecida como beta-amilóide. Estudos realizados anteriormente demonstraram que compostos conhecidos como polifenóis, presentes no chá verde, possuem propriedades neuroprotetoras que impedem que as substâncias que causam a doença se fixem no cérebro.

"Além disso, descobrimos também que os compostos digeridos tinham propriedades anticancerígenas que diminuíram significativamente o crescimento das células tumorais usadas em nossos experimentos”, complementa o pesquisador.

O próximo passo dos pesquisadores é descobrir qual a quantidade ideal de consumo da para que ela tenha um efeito protetor no organismo humano. 
 

Dieta de aveia acelera em 60% a perda de peso, afirma pesquisa


Se sua resolução de ano novo é emagrecer, aí vai uma dica preciosa: de acordo com especialistas, a aveia, mais do que um simples complemento alimentar, é uma grande aliada para a perda de peso. A conclusão é de uma pesquisa realizada recentemente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Resultados iniciais do estudo mostraram que, quando o cereal é introduzido em uma dieta de baixa caloria, a perda de peso é bem mais significativa: 60% maior.

Segundo a professora Ana Maria Lottenberg, coordenadora do estudo, nos 16 dias da fase inicial, sem qualquer outra mudança no estilo de vida além da dieta, os pacientes que consumiram aveia chegaram a perder cerca de 2,6% do peso corporal. O mesmo não aconteceu com voluntários que, durante o teste, ingeriram uma cápsula semelhante, porém, sem aveia.

"Quando as pessoas ingeriram placebo (comprimido sem aveia), a média foi menor, 1,5%. Esta diferença pode ser explicada pela sensação de saciedade daqueles que comeram o cereal", diz. A aveia é rica em beta-glucana, uma fibra solúvel que, além de deixar o bolo alimentar por mais tempo no trato digestivo - o que mantém a pessoa satisfeita -, reduz a absorção de gordura e glicose, que são excretadas nas fezes, além de ajudar a baixar o colesterol ruim (LDL).

Segundo Ana Maria, essa fibra, também presente em outros grãos integrais como centeio, cevada e trigo, contribui ainda para a redução do diabetes e doenças cardiovasculares - frequentes em quem sofre de obesidade. Embora a aveia possa ser utilizada em todas as refeições, é importante restringir a quantidade diária, adverte o estudo. Em excesso, ela pode fazer até mal à saúde.

"Mesmo que a fibra traga muitos benefícios e seja rica em proteína, vitamina E, cálcio e zinco, em excesso ela diminui consideravelmente a absorção de gordura pelo corpo, prejudicando a captação de outros nutrientes", alerta a nutricionista Renata Pigliasco.

Por isso, o recomendado, segundo Renata, são duas colheres de sopa de farelo de flocos grossos por dia. "E para completar a dieta, muita água para ajudar o intestino a funcionar regularmente e não haver prisão de ventre", aconselha a nutricionista.