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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Óleo de árvore do Marrocos ajuda a hidratar cabelos, unhas e pele.

Um óleo extraído do fruto de uma árvore espinhosa originária do sudoeste do Marrocos tem atraído a indústria de cosméticos e ajudado muitas mulheres a deixar cabelos, unhas e pele mais hidratados. O óleo de argan, como é conhecido, contém ácidos graxos, antioxidantes e altas doses de vitamina E que promovem a renovação celular.


Por conta disso, o produto serve para tratar desde cicatrizes de acne, eczemas e estrias até queimaduras solares. Nas unhas, vem em forma de creme (com concentração de até 5%) para passar ao redor das cutículas, o que fortalece a queratina e previne que pelezinhas se soltem dos dedos. É ideal para quem tem unhas fracas e quebradiças.
Já nos cabelos, onde tem sido amplamente aplicado, o argan ajuda a controlar o volume e o frizz, dá mais brilho, refaz a "escama" em fios quebrados e os protege dos efeitos nocivos do sol, do mar e do cloro da piscina.
De acordo com a cabeleireira e cosmetóloga Cris Dios, que tem salão em São Paulo, o argan é um "curinga", pois serve para várias coisas. “Pode passar antes de ir à praia e é indicado para todos os tipos de cabelos. Os mais oleosos, porém, têm que usar menos, e só nas pontas”, destaca.
Com o boom desse óleo, completa a cabeleireira, a pessoa só tem que tomar cuidado com a procedência e a porcentagem, senão não faz efeito.
Cris costuma adicionar o produto em tinturas e leave-in (de quatro a cinco gotas) e alerta que deve ser mantida uma distância segura do couro cabeludo – de dois a três dedos.
Segundo a dermatologista Márcia Purceli, do Hospital Israelita Albert Einstein, as mulheres só devem tomar cuidado para não exagerar na dose e tornar os cabelos muito oleosos. "Recomendo manipular o produto, com concentração de até 3%. Dá para passar uma vez por dia, adicionando uma ou duas gotas em cremes condicionadores ou para pentear", diz. Essa mistura deve ser feita na hora do banho, já com a quantidade de creme usada para aquela vez.
Argan óleo (Foto: Sébastien Rabany/Photononstop/AFP)
A médica afirma que manipular cerca de 5 ml de óleo de argan sai por até R$ 90 e que há leave-in desse tipo por cerca de R$ 40, o que pode durar um mês ou mais. Também dá para fazer uma "máscara" nos cabelos e deixá-la por 10 a 15 minutos.
"Os resultados nos fios aparecem em uma semana. Nas unhas demora mais, porque elas crescem mais devagar", explica Márcia.
No mercado em geral, a concentração dos produtos varia de 2% a 20%, dependendo da finalidade. E, quanto maior a dose, mais alto o preço.
Algumas marcas de cosméticos do país já começam a lançar linhas à base de óleo de argan. São xampus, condicionadores, cremes de tratamento e para pentear que prometem nutrir os fios.
Fonte: G1 (GLOBO)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Estudo: cerveja sem álcool torna leite materno melhor antioxidante


Madri (Espanha) - A cerveja sem álcool pode aumentar em até 30% a capacidade antioxidante do leite materno, segundo concluiu um estudo desenvolvido pelo Hospital Doutor Peset e pela Universidade de Valência, na Espanha. A pesquisa começou em 2008 e estudou 80 mulheres saudáveis, de diferentes origens e hábitos e cujos bebês nasceram com o peso adequado para sua idade de gestação, informou um comunicado divulgado nesta quinta-feira pelo governo regional valenciano.

A dieta habitual de 40 destas mulheres foi incrementada durante o tempo do estudo com 660 ml diários de cerveja sem álcool e, dessa forma, foi comprovado que a cerveja sem álcool pode ter um efeito beneficente na mãe e no bebê, ao aumentar a capacidade antioxidante do leite.

A pesquisadora e chefe de pediatria do Hospital Doutor Peset, Pilar Cardoner, afirmou que o objetivo é demonstrar que a ingestão de um produto rico em antioxidantes como a cerveja sem álcool pode "modificar a capacidade antioxidante do leite humano", e com isso reduzir o risco de doenças cardiovasculares nas crianças.
O estudo aconteceu graças a um convênio de colaboração entre o Hospital Doutor Peset e o Centro de Informação Cerveja e Saúde, entidade de caráter científico que fomenta a pesquisa sobre as propriedades nutricionais da cerveja e sua relação com a saúde.

As informações são da EFE

Fonte: Terra

terça-feira, 24 de maio de 2011

Saiba a quantidade ideal de fibras que devem ser consumidas por dia


Nutricionista indica para adultos o consumo de 25 a 35 gramas por dia. Esta quantidade deve ser distribuída entre as refeições.


Nem sempre dá pra ver, mas as fibras podem fazer parte de todas as refeições. No café da manhã, a melhor fonte são as frutas, de preferência com casca: maçã (3,5g); pêra (3g); mamão (2g). Se a opção for uma salada de frutas, acrescente iogurte e duas colheres de sopa de granola.

O ideal é que a primeira refeição do dia já garanta entre oito e 10 gramas de fibras. “Elas levam na digestão o açúcar e a gordura ruim, prevenindo diabetes, colesterol", declara Ana Cristina Wolf - nutricionista

No almoço você pode consumir mais quinze gramas. Acrescente duas colheres de sopa de milho (3.7g) à salada com tomates e vegetais verdes, que também são ricos em fibras. No prato principal, substitua o arroz comum por três colheres de sopa integral (3,6g). Se for o arroz preto, melhor (4,2g). Uma colher de sopa de ervas, como orégano e estragão, acrescentam sabor e fibras as massas, carnes e peixes.

 Ainda há outras opções. "Quibe, arroz integral e lentilha são riquíssimos em fibras. A lentilha tem o dobro de fibras do feijão. O trigo do quibe é muito rico em fibra e pode ser feito assado”.

Na hora do jantar, as sopas são uma boa pedida, principalmente as de legumes (8 g). "Quem não gosta do legume em pedaço, pode bater no liquidificador”, indica.

Para lanches e sobremesa, também escolha frutas. Reforce as fibras com uma colher de sopa de castanhas do Pará, de caju e passas (1,5 g). Biscoitos integrais, que são opções mais práticas, podem ser consumidos de três a quatro unidades.
A nutricionista faz um alerta: na hora de comprar alimentos industrializados, fique mais atento à quantidade de fibras do que de calorias. "A fibra retarda o esvaziamento gástrico, a absorção do açúcar é menor pelo corpo, e dá alta saciedade, então demoramos mais para ficar com fome".

As fibras podem ajudar a pessoa a manter a dieta e o bom funcionamento do intestino, mas com uma condição: desde que a pessoa tome bastante água, pelo menos dois litros e meio por dia ou cinco copos grandes. Quando a pessoa come muita fibra e esquece de tomar água, elas fazem o efeito contrário no organismo. "A fibra rouba água do seu organismo, se não tomar água resseca o intestino. Então, o cuidado é beber bastante água quando se consome muitas fibras".

Quem já aprendeu a incluir as fibras nas refeições naturalmente sente os benefícios. "Eu me sinto mais leve, faz bem para o meu dia a dia, para a minha pele. Você se sente mais disposta”, declara Juliana Brandão, dona de casa.

Para saber a quantidade ideal de fibras para as crianças, é só somar a idade dela mais cinco. Por exemplo, uma criança de cinco anos deve consumir dez gramas de fibra por dia.

Quantidade de fibra recomendada para ser ingerida em cada refeição:
- café da manhã: 8 gramas
- lanche da manhã: 2 gramas
- almoço: 15 gramas
- lanche da tarde: 3 gramas
- jantar: 7 gramas
Quantidade de fibras por cada 100 gramas de alimentos:
(Fonte: Unicamp)
- Arroz, integral cozido - 2,7 gramas
- Arroz, integral cru - 4,8
- Arroz tipo 1 cozido - 1,6
- Aveia em flocos, crua 9,1
- Biscoito, doce, maisena - 2,1
- Biscoito doce recheado com chocolate - 3,0
- Biscoito doce recheado com morango - 1,5
- Biscoito doce, tipo wafer, recheado de chocolate - 1,8
- Biscoito doce, tipo wafer, recheado de morango - 0,8
- Biscoito salgado, cream cracker - 2,5
- Mistura para bolo - 1,7
- Bolo pronto de aipim - 0,7
- Bolo pronto de chocolate - 1,4
- Bolo pronto de coco - 1,1
- Bolo pronto de milho - 0,7
- Canjica, branca, crua - 5,5
- Cereais, milho, flocos, com sal - 5,3
- Cereais, milho, flocos, sem sal - 1,8
- Cereais, mingau, milho, infantil - 3,2
- Cereais, mistura para vitamina, trigo, cevada e aveia - 5,0
- Cereal matinal, milho - 4,1
- Cereal matinal, milho, açúcar- 2,1
- Creme de arroz, pó - 1,1
- Creme de milho, pó - 3,7
- Curau, milho verde, pó - 2,5
- Farinha, de arroz, enriquecida - 0,6
- Farinha de centeio, integral - 15,5
- Farinha, de milho, amarela - 5,5

 Fonte: Jornal Hoje

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Coma tangerina. Faz bem para o coração e ainda evita a obesidade


Estudo descobriu que a substância nobiletina, presente nos gomos da tangerina, impede a elevação do colesterol e ainda permite que o peso seja controlado
Redação Época

Para quem quer emagrecer, parece que um ótimo incentivo é uma fruta aparentemente comum, mas que possui propriedades extremamente saudáveis: a tangerina. Uma nova pesquisa desenvolvida pela Universidade do Oeste de Ontario, no Canadá, aponta que o fruto pode não apenas prevenir a obesidade, como oferece também proteção à diabetes do tipo 2 e à aterosclerose, uma doença venal responsável pela maioria dos ataques de coração e derrames.

O estudo descobriu que a substância nobiletina, presente nos gomos da tangerina, impede a elevação do colesterol e ainda permite que o peso seja controlado. A conclusão foi feita após testes serem realizados em ratos de laboratório submetidos a uma dieta altamente calórica, gordurosa e com muito açúcar.

Os pesquisadores dividiram os ratos em dois grupos: o primeiro foi alimentado com essa dieta de engorda, e todos os animais acabaram obesos. Eles apresentaram altos níveis de colesterol e triglicerídeos, além de terem mais insulina e glicose no sangue e possuírem um fígado gordo. Por causa de todos esses problemas, os ratos tinham maior propensão a sofrer um acidente cardiovascular (AVC) e de desenvolverem diabetes.

O segundo grupo recebeu a mesma dieta, mas, conjuntamente, também ingeriu a niboletina. Esses ratos não apresentaram níveis maiores de colesterol nem de triglicerídeos, nem de insulina ou glicose. Eles ganharam peso, mas nada acima do normal, e seus corpos ficaram bem mais sensíveis aos efeitos da insulina. Além disso, a susbtância preveniu o acúmulo de gordura no fígado e estimulou processos de queima de excesso de gordura ao inibir os genes responsáveis pela fabricação da gordura.

“Os ratos que receberam a niboletine estavam, basicamente, protegidos contra a obesidade”, afirmou Murray Huff, autor da pesquisa. Segundo ele, o estudo também comprovou, após um tempo maior de observação, que a substância da tangerina também protegia os animais contra a aterosclerose, que pode levar a derrames e a um AVC. “O estudo abre as portas para que sejam feitas pesquisas novas sobre tratamentos adequados a essas doenças”, disse Huff.

O doutor Murray Huff vem pesquisando essa área de substâncias que combatam a obesidade há anos. Em 2009 ele descobriu que outra fruta, a toranja (grapefruit), também possuía uma substância eficaz na prevenção do ganho excessivo de peso - a naringenina. “O que é interessante é que a nobiletina é pelo menos dez vezes mais potente que a naringenina, além de proteger contra outras coisas que não só a obesidade”, afirmou Huff.

LH

Sorvetes nascidos em laboratório não engordam e são deliciosos


Pesquisadores da UFRRJ desenvolveram um sorvete à base de leite de soja, que tem menos 80% de gordura e 50% menos de caloria. Em Minas Gerais, a UFV fez sorvetes de inhame e abóbora com abacate.

Jardim Botânico do Rio discute benefícios das plantas medicinais na saúde e na qualidade de vida

Rio de Janeiro – Os índios sabem há muito tempo que a cura para muitas doenças pode estar no quintal de casa. Empresas farmacêuticas também reconheceram o potencial de várias plantas medicinais e há espécies que chegam a ter 34 patentes estrangeiras registradas.

É o caso do jambú. Natural na Região Norte, ele é conhecido por suas propriedades anestésicas. Agora, com base em conhecimentos de comunidades quilombolas, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estuda como o jambú pode ser usado para estimular a excitação sexual da mulher.

Para chamar a atenção para a possibilidade de plantas melhorarem a qualidade de vida das pessoas e de complementarem tratamentos de saúde tradicionais, inclusive o do câncer, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que mantém uma coleção temática com cerca de 230 exemplares, promoveu debate na semana passada sobre o uso das plantas medicinais.

A coordenadora da coleção, a bióloga Yara Lúcia de Britto, destaca o uso do açafrão e do gengibre para diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia. “É recomendado para diminuir os vômitos e aumentar a tolerância do paciente aos medicamentos, já que eles precisam da quimioterapia”.

Da tradição à medicina, o índio Hundu Vakihu Shawãdawa, da etnia Arara, de uma aldeia do Acre, acredita que os remédios retirados da natureza podem também provocar menos malefícios ao corpo humano que os medicamentos tradicionais, vendidos nas farmácias.

“Não conhecemos as substâncias usadas nos remédios feitos em laboratório e nem seus efeitos. Mas sabemos que afetam a vida e o espírito. Preferimos o remédio tradicional. É a dose certa”, declarou Hundu depois de debate sobre o uso de plantas medicinais, promovido, nesta semana, no Jardim Botânico do Rio.

Plantar o próprio remédio é mais simples do que parece. Yara Britto lembra que muitas espécies são usadas sem que as pessoas saibam para que servem. Ela destaca as propriedades anti-inflamatórias e antifúngicas do alho, as digestivas da carqueja e as de cura da tosse e da bronquite, da hortelã.

No evento, a pesquisadora independente Úrsula Jahara também defendeu que as plantas não devem ser apenas usadas na cura, mas na manutenção da saúde. Para ela, é preciso resgatar o valor da terra e a importância de uma dieta saudável para a prevenção de doenças.

Fonte: JB Online

No Mato Grosso, a gordura do avestruz é transformada em cosméticos


Empresários locais se capacitam para exportar. Mesmo com as dificuldades com o câmbio, a produção de cosméticos a partir do avestruz aumentam o faturamento.

Vacas 'transgênicas' produzem leite semelhante ao humano


Pesquisadores chineses dizem ter modificado geneticamente cerca de 300 vacas para produzir leite mais parecido com o humano. As informações são do site Live Science.

A chave de tudo é uma proteína especial chamada lisozima, que é abundante no leite humano. A enzima ajuda a proteger  os bebês de infecções, pois ataca certas bactérias. A lisozima, porém, é encontrada apenas em pequena quantidade no leite de vaca.

Os pesquisadores criaram embriões de bezerros com os genes para produzir a proteína. Eles examinaram o leite produzido por 4 vacas transgênicas que estavam em lactação durante o período do estudo.

Eles concluíram que a proteína produzida pelas vacas transgênicas foi idêntica à do leite humano e atacou de forma idêntica as bactérias. O leite alterado possui gordura, proteína e lactose semelhantes ao de uma vaca comum.

Fonte: JB Online

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Comer peixe pode ajudar a prevenir cegueira, diz estudo

A retinopatia é o desenvolvimento anormal de vasos sanguíneos na retina (que tem altas concentrações de ômega-3) e uma das principais causas da cegueira. 

Os ácidos graxos da série ômega-3 desempenham papéis especiais nas membranas celulares do sistema nervoso, mas, como detectaram os pesquisadores, não estão presentes em quantidades suficientes nas modernas dietas ocidentais, repletas de ômega-6. 

Estudos recentes demonstraram que o consumo em excesso dos ômega-6, concentrados em alguns alimentos gordurosos e na maioria de óleos vegetais, aumenta o risco de contrair certas doenças e aguça a depressão. 

Os pesquisadores estudaram a influência dos ômega-3 na retina de ratos e descobriram que o aumento dos ácidos graxos deste tipo derivado da dieta limitou o crescimento patológico dos vasos sanguíneos denominados neovasos. 

No caso dos bebês, os vasos sanguíneos da retina começam a se desenvolver aos três meses depois da concepção e completam seu desenvolvimento no momento do nascimento normal. No entanto, se o parto for muito prematuro, pode-se alterar o desenvolvimento do olho e os vasos podem deixar de crescer ou crescem de maneira anormal. 

A aparição rápida e desordenada desses neovasos provoca graves perturbações como hemorragias no interior do olho e, em casos mais severos, glaucoma e descolamento da retina. 

Os ratos alimentados com dietas ricas em ácidos graxos ômega-3 pela equipe liderada pela pesquisadora Lois Smith --oftalmologista do Hospital Infantil de Boston-- tiveram uma redução de quase 50% do crescimento dos vasos sanguíneos na retina, frente aos alimentados com dietas ricas em ômega-6. 

"Nossas descobertas nos dão novas informações sobre como funcionam os ácidos graxos ômega-3, que os torna uma opção ainda mais promissora para atuar como agentes protetores", disse Smith.
Ela assinalou também que a capacidade de impedir o crescimento desses neovasos com ácidos ômega-3 poderia ajudar a reduzir os gastos em saúde. 

"O custo dos suplementos vitamínicos com ácidos graxos ômega-3 é de aproximadamente US$ 10 por mês, frente aos US$ 4 mil mensais que podem custar os tratamentos anti-VEGF (crescimento endotelial vascular)", indicou. 

Smith e sua equipe continuam estudando os lipídios beneficentes para a visão e pretendem iniciar uma nova via de pesquisa na busca dos ácidos graxos ômega-6 mais prejudiciais. 

"Encontramos os bons, agora vamos buscar os maus", assinalou a oftalmologista. "Se encontrarmos os caminhos, talvez possamos bloquear seletivamente os agentes metabólicos negativos." 

Nos Estados Unidos, a retinopatia afeta 4,1 milhões de pessoas com diabetes --um número que tende a dobrar nos próximos 15 anos-- e afeta muitos recém-nascidos prematuros. 

Associação rebate pesquisa que associa refrigerante diet a AVC

O Calorie Control Council (associação que representa os vendedores de alimentos de baixas calorias) afirmou nesta quinta-feira que os resultados da pesquisa apresentada durante uma sessão da Conferência Internacional do Derrame, que liga o consumo de refrigerantes dietéticos a um risco maior de derrame e ataque cardíaco, possuem falhas. 

"Os resultados são tão especulativos e preliminares que devem ser considerados com extrema cautela. Na verdade, o estudo não foi revisado por nenhum cientista independente e não foi publicado em nenhum periódico científico", afirmou Beth Hubrich, nutricionista do Calorie Control Council.

A pesquisa está atraindo um número crescente de críticas e ceticismo de especialistas da área da nutrição e da ciência. 

"Eu tenho que dizer que este é um dos piores trabalhos que eu vi ganhar manchete em um longo tempo", afirmou Richard Besser, editor de saúde e medicina da ABC News, durante o programa Good Morning America nesta manhã. "É ruim do ponto de vista da ciência, e também por que pode induzir as pessoas ao medo. Eu não acho que elas devam mudar de comportamento com base neste estudo." 

Recordando algumas falhas do estudo, Besser acrescentou: "Eles não analisaram a quantidade de sal ingerida pelas pessoas, nem os outros alimentos que elas comeram. Estas coisas nós sabemos que têm relação com derrame e infarto. Eles nem sequer observaram a evolução da obesidade ao longo do tempo. Concluir que isso acontece apenas em função do consumo de refrigerante dietético não faz sentido." 

Segundo Walter Willett, presidente do Departamento de Nutrição da Harvard School of Public Health, "é importante saber que a pesquisa é, na verdade, um relatório preliminar. Ele ainda não foi publicado e é relativamente pequeno. Acho que temos que interpretar as descobertas com muito cuidado. Não devemos mudar o nosso comportamento". 

A apresentação também está em desacordo com afirmações no site da American Heart Association, patrocinador da conferência em que o estudo foi apresentado. 

Em relação aos adoçantes de baixas calorias usados em refrigerantes dietéticos, a associação afirma: "Experimente adoçantes não nutritivos, como aspartame, sucralose e sacarina, com moderação. Eles podem ser uma alternativa para satisfazer a vontade de doce sem adicionar mais calorias à dieta."

O FDA (agência que regula remédios nos EUA) já determinou que os adoçantes não nutritivos são seguros. 

Fonte: Folha Online