Pesquisa personalizada

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Coma tangerina. Faz bem para o coração e ainda evita a obesidade


Estudo descobriu que a substância nobiletina, presente nos gomos da tangerina, impede a elevação do colesterol e ainda permite que o peso seja controlado
Redação Época

Para quem quer emagrecer, parece que um ótimo incentivo é uma fruta aparentemente comum, mas que possui propriedades extremamente saudáveis: a tangerina. Uma nova pesquisa desenvolvida pela Universidade do Oeste de Ontario, no Canadá, aponta que o fruto pode não apenas prevenir a obesidade, como oferece também proteção à diabetes do tipo 2 e à aterosclerose, uma doença venal responsável pela maioria dos ataques de coração e derrames.

O estudo descobriu que a substância nobiletina, presente nos gomos da tangerina, impede a elevação do colesterol e ainda permite que o peso seja controlado. A conclusão foi feita após testes serem realizados em ratos de laboratório submetidos a uma dieta altamente calórica, gordurosa e com muito açúcar.

Os pesquisadores dividiram os ratos em dois grupos: o primeiro foi alimentado com essa dieta de engorda, e todos os animais acabaram obesos. Eles apresentaram altos níveis de colesterol e triglicerídeos, além de terem mais insulina e glicose no sangue e possuírem um fígado gordo. Por causa de todos esses problemas, os ratos tinham maior propensão a sofrer um acidente cardiovascular (AVC) e de desenvolverem diabetes.

O segundo grupo recebeu a mesma dieta, mas, conjuntamente, também ingeriu a niboletina. Esses ratos não apresentaram níveis maiores de colesterol nem de triglicerídeos, nem de insulina ou glicose. Eles ganharam peso, mas nada acima do normal, e seus corpos ficaram bem mais sensíveis aos efeitos da insulina. Além disso, a susbtância preveniu o acúmulo de gordura no fígado e estimulou processos de queima de excesso de gordura ao inibir os genes responsáveis pela fabricação da gordura.

“Os ratos que receberam a niboletine estavam, basicamente, protegidos contra a obesidade”, afirmou Murray Huff, autor da pesquisa. Segundo ele, o estudo também comprovou, após um tempo maior de observação, que a substância da tangerina também protegia os animais contra a aterosclerose, que pode levar a derrames e a um AVC. “O estudo abre as portas para que sejam feitas pesquisas novas sobre tratamentos adequados a essas doenças”, disse Huff.

O doutor Murray Huff vem pesquisando essa área de substâncias que combatam a obesidade há anos. Em 2009 ele descobriu que outra fruta, a toranja (grapefruit), também possuía uma substância eficaz na prevenção do ganho excessivo de peso - a naringenina. “O que é interessante é que a nobiletina é pelo menos dez vezes mais potente que a naringenina, além de proteger contra outras coisas que não só a obesidade”, afirmou Huff.

LH

Sorvetes nascidos em laboratório não engordam e são deliciosos


Pesquisadores da UFRRJ desenvolveram um sorvete à base de leite de soja, que tem menos 80% de gordura e 50% menos de caloria. Em Minas Gerais, a UFV fez sorvetes de inhame e abóbora com abacate.

Jardim Botânico do Rio discute benefícios das plantas medicinais na saúde e na qualidade de vida

Rio de Janeiro – Os índios sabem há muito tempo que a cura para muitas doenças pode estar no quintal de casa. Empresas farmacêuticas também reconheceram o potencial de várias plantas medicinais e há espécies que chegam a ter 34 patentes estrangeiras registradas.

É o caso do jambú. Natural na Região Norte, ele é conhecido por suas propriedades anestésicas. Agora, com base em conhecimentos de comunidades quilombolas, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estuda como o jambú pode ser usado para estimular a excitação sexual da mulher.

Para chamar a atenção para a possibilidade de plantas melhorarem a qualidade de vida das pessoas e de complementarem tratamentos de saúde tradicionais, inclusive o do câncer, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que mantém uma coleção temática com cerca de 230 exemplares, promoveu debate na semana passada sobre o uso das plantas medicinais.

A coordenadora da coleção, a bióloga Yara Lúcia de Britto, destaca o uso do açafrão e do gengibre para diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia. “É recomendado para diminuir os vômitos e aumentar a tolerância do paciente aos medicamentos, já que eles precisam da quimioterapia”.

Da tradição à medicina, o índio Hundu Vakihu Shawãdawa, da etnia Arara, de uma aldeia do Acre, acredita que os remédios retirados da natureza podem também provocar menos malefícios ao corpo humano que os medicamentos tradicionais, vendidos nas farmácias.

“Não conhecemos as substâncias usadas nos remédios feitos em laboratório e nem seus efeitos. Mas sabemos que afetam a vida e o espírito. Preferimos o remédio tradicional. É a dose certa”, declarou Hundu depois de debate sobre o uso de plantas medicinais, promovido, nesta semana, no Jardim Botânico do Rio.

Plantar o próprio remédio é mais simples do que parece. Yara Britto lembra que muitas espécies são usadas sem que as pessoas saibam para que servem. Ela destaca as propriedades anti-inflamatórias e antifúngicas do alho, as digestivas da carqueja e as de cura da tosse e da bronquite, da hortelã.

No evento, a pesquisadora independente Úrsula Jahara também defendeu que as plantas não devem ser apenas usadas na cura, mas na manutenção da saúde. Para ela, é preciso resgatar o valor da terra e a importância de uma dieta saudável para a prevenção de doenças.

Fonte: JB Online

No Mato Grosso, a gordura do avestruz é transformada em cosméticos


Empresários locais se capacitam para exportar. Mesmo com as dificuldades com o câmbio, a produção de cosméticos a partir do avestruz aumentam o faturamento.

Vacas 'transgênicas' produzem leite semelhante ao humano


Pesquisadores chineses dizem ter modificado geneticamente cerca de 300 vacas para produzir leite mais parecido com o humano. As informações são do site Live Science.

A chave de tudo é uma proteína especial chamada lisozima, que é abundante no leite humano. A enzima ajuda a proteger  os bebês de infecções, pois ataca certas bactérias. A lisozima, porém, é encontrada apenas em pequena quantidade no leite de vaca.

Os pesquisadores criaram embriões de bezerros com os genes para produzir a proteína. Eles examinaram o leite produzido por 4 vacas transgênicas que estavam em lactação durante o período do estudo.

Eles concluíram que a proteína produzida pelas vacas transgênicas foi idêntica à do leite humano e atacou de forma idêntica as bactérias. O leite alterado possui gordura, proteína e lactose semelhantes ao de uma vaca comum.

Fonte: JB Online