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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Holandeses desenvolvem carne de porco com célula-tronco suína


Cientistas não provaram as tiras que resultaram da experiência. Iguaria de laboratório é mole, úmida e com pouca proteína.

Cientistas holandeses anunciaram nesta sexta-feira (15) ter desenvolvido uma técnica que converte células-tronco de músculos de porcos em carne suína: não saiu uma bisteca vistosa, só um pedacinho de 1 centímetro. Eles apresentaram o achado como um caminho para, algum dia, oferecer uma “alternativa verde” à suinocultura, mas admitiram que não chegaram a provar a iguaria.

“Se extraírmos células-tronco de um porco e multiplicarmos por 1 milhão, vamos precisar de 1 milhão de porcos a menos para obter a mesma quantidade de carne”, calculou Mark Post, biólogo da Universidade Maastricht que participa do In-vitro Meat Consortium, uma rede de instituições de pesquisa holandesas que contam com financiamento público para tocar os experimentos.

A carne de laboratório é mole e úmida, e tem menos proteína que a carne “convencional” – portanto, não deve ter gosto de carne de porco.

Uma série de outros grupos – americanos, escandinavos e japoneses – também pesquisam modos de criar carne em laboratório. A Nasa investiu em projeto similar na esperança de que seus astronautas pudessem fabricar no espaço carne para consumo das tripulações. Após resultados desapontadores, acabou desistindo.

“Desde que seja suficientemente barato e tenha sido provado que é cientificamente válido, eu não vejo nenhuma razão para que as pessoas não queiram comer isso”, disse Stig Omholt, especialista em genética da Universidade de Ciências da Vida da Noruega. “Considerando salsichas e outras coisas que as pessoas estão dispostas a comer hoje em dia, isso (comer carne de laboratório) não deveria ser um grande problema.”

Fonte: G1 (GLOBO)

Pão existe há 30 mil anos, conclui estudo


Ele era quebradiço como uma bolacha e não muito saboroso, diz cientista. Evidências foram localizadas na Itália, Rússia e República Tcheca.

Grãos de amido encontrado em pedras de moinhos de 30 mil anos atrás sugerem que os homens pré-históricos já comiam uma forma de pão chato, contrariando a imagem popular de que eram predominantemente carnívoros.

As conclusões, publicadas na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS) nesta segunda-feira (18), indicam que europeus do paleolítico moíam raízes semelhantes à batata para fazer uma farinha que era depois batida até virar uma massa.

"É como um pão chato, como uma panqueca só com água e farinha", disse a pesquisadora no Instituto Italiano de Pré-História e História Primitiva, Laura Longo.

"Você pode fazer uma espécie de pita (pão sírio) e cozinhá-lo numa pedra quente", disse ela, explicando como a equipe replicou o processo. O produto final era "quebradiço como uma bolacha, mas não muito saboroso", acrescentou ela.

As pedras, que cabem na mão de um adulto, foram descobertas em sítios arqueológicos da Itália, Rússia e República Tcheca.

Até agora, a evidência mais antiga do uso da farinha eram pedras de 20 mil anos atrás, localizadas em Israel.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O consumo diário de sementes pode ajudar na redução do colesterol ruim

 
As sementes podem ser usadas para controlar o colesterol ruim. Um especialista explica como preparar um kit de castanhas com frutas secas e quais são as porções exatas de sementes que a gente precisa comer por dia.

Essa foi solução encontrada pelo Wilson Aparecido Rabelo na luta contra o colesterol. “Chegava a mais de 450, sendo que o ideal é 200. Hoje está próximo de 200", diz o administrador de empresa.

A receita do médico da Unicamp é baseada em pesquisas mundiais que comprovam a ação de sementes e castanhas no combate ao colesterol. Algumas agem no organismo como um remédio.

“As nozes são utilizadas para a prevenção de problemas cardiovasculares. O pistache reduz o nível de colesterol. A castanha do Pará tem o ômega 6 que também tem uma ação na redução do colesterol. E a própria castanha de caju, além do alto teor protéico, ela também reduz o colesterol”, explica Edson Credidio, nutrólogo da Unicamp.

Para obter o resultado medicinal é preciso disciplina. Os alimentos devem ser consumidos todos os dias, de forma controlada. “No caso das nozes para prevenção de doença cardiovascular, uma noz, que são duas tampinhas. O pistache, 40 gramas, aproximadamente uma colher de sopa. A castanha do Pará uma unidade por dia e a castanha de caju, duas a três unidades dia", diz o nutrólogo.

Para quem trabalha fora, outra orientação é fazer um kit anti-colesterol com frutas secas e castanhas. A sugestão tem tâmara, damasco, ameixa e uma noz inteira, que são as duas metades. O saquinho tem a porção na medida indicada. É fácil carregar e deve ser consumido entre as refeições. Um kit de manha e outro à tarde.

“O kit além de saudável é extremante barato. Como a fruta é seca não estraga, pode deixar na bolsa, no porta luvas do carro, na gaveta do trabalho e tentar comer a cada três horas", explica Edson Credidio.
 
Assista o Vídeo: http://is.gd/fFlsI
 
Fonte: G1 (GLOBO)