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terça-feira, 30 de março de 2010

Ingestão de cervejas pode suprir carência de folatos

Pesquisa desenvolvida na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) revela que três tipos de cerveja produzidos no país são uma fonte de vitamina B9, graças à presença dos folatos, compostos equivalentes ao ácido fólico. O estudo aponta que o consumo de 350 ml da bebida por dia poderia trazer benefícios à saúde humana, no combate às anemias, doenças cardiovasculares e malformações fetais, com aporte de cerca de 20% de folatos para o organismo. Uma latinha, portanto, seria um bom parâmetro para ingestão, conclui a engenheira de alimentos Ana Cecília Poloni Rybka, que defendeu recentemente sua tese de doutorado sobre o assunto na FEA. A pesquisadora, porém, faz algumas ressalvas: grávidas não devem beber cerveja com álcool e pessoas adultas devem fazer uso moderado da bebida, caso não haja restrição médica. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda o consumo de 400 microgramas diárias de folatos por dia, também presente em outros alimentos. 

Orientada pela professora Helena Teixeira Godoy, a tese de Rybka avaliou, entre outros pontos, os folatos em três tipos de cerveja conhecidas no mercado: a pilsen normal e a não-alcoó­lica, e a malzbier. Foi ainda foco de sua atenção a capacidade antioxidante e de fenólicos totais, um dos responsáveis pela qualidade dos alimentos. Mas, além de comparar as cervejas, ela também investigou as latas e garrafas para decifrar se haveria diferença entre os teores desses compostos nos diferentes tipos de embalagem. 

No estudo, foram analisadas cinco marcas da cerveja pilsen, cinco de cerveja sem álcool e outras cinco de cerveja malzbier. Entre uma marca e outra, a engenheira de alimentos, graduada pela FEA da Unicamp, chegou a algumas diferenças de teor, inclusive no caso das cervejas com a mesma marca, e isso em diferentes lotes. “É que estes compostos vêm de um processo de fabricação particular, tanto em termos de fermentação como de escolha dos próprios ingredientes. E isso com certeza possui grande variação.”

Um dos resultados mais marcantes para Rybka ficou por conta da notável diferença na capacidade antioxidante e dos compostos fenólicos. Na malzbier, relata, esta capacidade foi bem mais pronunciada do que na cerveja pilsen, principalmente na sem álcool. De acordo com ela, o resultado mostra que a princípio, comparativamente, ela seria melhor para a saúde, mas acredita que outras avaliações devam acontecer para investigar mais detalhadamente cada achado. 

Teor alcoólico
Com relação ao teor alcoólico, a pesquisadora afirma que existem diferenças entre os três tipos de cerveja, no entanto são suaves, não obstante notarem-se algumas especificidades na composição de álcool em todas as marcas. De maneira geral, a pilsen tem 4,5% de teor alcoólico e a malzbier um pouco mais, por volta de 5%. “O teor alcoólico entre a pilsen e a malzbier é praticamente o mesmo, apesar de eu não ter feito uma avaliação do efeito do álcool no organismo. Fato é que álcool é álcool e que a sua ingestão em maiores quantidades muito dependerá da resposta de cada um, diante de fatores como sensibilidade, absorção, se comeu antes de beber, além de parâmetros biométricos como peso, idade e sexo, para metabolizar o álcool mais rapidamente.” 

O objetivo da engenheira de alimentos foi verificar primeiramente os benefícios que a cerveja poderia trazer. Isso porque muitas pesquisas atualmente comprovam o valor dos compostos fenólicos do vinho e a importância do consumo de uma a duas taças médias por dia. Segundo ela, ter ido nessa direção colaborou para estimular, mediante diversos trabalhos publicados sobre cerveja na literatura internacional, novos trabalhos acerca da cerveja brasileira, já que são poucos os estudos comparativos até hoje. “Somado ao fato da cerveja ser a bebida alcoólica mais consumida no país (o Brasil é o quinto maior mercado de cerveja do mundo), é interessante saber o que as pessoas estão consumindo.” 

O consumo per capita da cerveja no Brasil não é muito alto – 57,4 litros por habitante em 2008, se comparado a países como a República Tcheca, com 158, e a Alemanha, com 117,7, ambos os dados obtidos em 2003 da Brewers of Europe, Alaface e Sindicery. O Brasil consome sim e demonstra um potencial de crescimento de venda, ainda por ser melhor explorado. Mesmo assim, na opinião da pesquisadora, o que acontece é que algumas pessoas consomem muita cerveja, outras bebem pouco e outras ainda não bebem. Conforme ela, não adianta num final de semana a pessoa beber de quatro a cinco garrafas de cerveja e achar que está suprida com folato. “Não é assim que funciona. A pessoa teria que beber um pouquinho periodicamente para conseguir esta manutenção e gozar seus efeitos benéficos. A intenção da minha pesquisa, contudo, não foi incentivar a bebida e sim avaliar o quanto de vitamina está presente nela.” 

O folato da cerveja, sugere a pesquisadora, deveria ser visto como uma fonte auxiliar à obtenção de vitamina B no organismo. Tanto que, ao avaliar também a cerveja pilsen sem álcool, a autora da tese comentou que ela poderia trazer esses benefícios. “A curva de álcool presente em estudos de outros autores aponta que, ao ingerir um pouco da bebida, ela pode até fazer bem. Agora, ultrapassando o limite, já começa a causar mal à saúde, trazendo complicações na absorção das vitaminas, no funcionamento do metabolismo e podendo causar doenças do fígado, perda do equilíbrio, falta de memória e outras implicações psicológicas importantes”, enumera. 

Algumas cervejas “sem álcool” não deixam de ter álcool em sua composição – até 0,37% a cada 100 gramas. “Mais interessante é ingerir a cerveja 0% de álcool, que também é encontrada no mercado”, diz Rybka. Ela imagina que esta tendência decorre das campanhas brasileiras sobre os malefícios do álcool para o cidadão comum, para as gestantes e para os motoristas, que acabaram contribuindo para a qualidade da cerveja. A pesquisadora também realça que a malzbier apresentou uma capacidade antioxidante maior que a pilsen e a sem álcool. “Esta cerveja tem semelhanças com o vinho rosé. Já a cerveja pilsen é mais ou menos equivalente ao vinho branco”, compara. 

Rybka constata na tese que a cerveja pode fazer parte do consumo diário de folatos e que é útil também para a capacidade antioxidante. Não encontrou, na maioria das avaliações, diferenças de armazenamento da cerveja em latas ou em garrafas. Ao acompanhar a vida de prateleira, quanto aos folatos, analisou a cerveja assim que ela foi fabricada e durante os seis meses posteriores à fabricação, que é o tempo máximo de prateleira da maioria das cervejas brasileiras. “Avaliei-as de dois em dois meses e percebi que, quando recém-fabricada, ela teve maior quantidade de vitamina. Esta queda, todavia, não foi intensa”, conta. Em países europeus, onde a tradição da cerveja é maior, a vida de prateleira pode chegar a um ano. 

Composição
A cerveja pilsen, a mais vendida no Brasil, leva em sua receita cevada malteada, água de boa qualidade, lúpulo (que dá à cerveja sabor e aroma, atuando como um conservante natural e auxiliando na formação da espuma) e fermento (para promover a fermentação). A partir daí podem ser colocados adjuntos, que são outras fontes de carboidratos como o milho, os cereais e o trigo. Também podem ser agregados os conservantes e os antioxidantes. 

No caso da malzbier, adiciona-se caramelo aos compostos básicos. Além dele, o malte em geral é um pouco mais tostado. Atualmente existem diversos tipos de cerveja e são 180 estilos reconhecidos. Pilsen e malzbier são apenas dois tipos analisados, além da pilsen sem álcool. Na Bélgica e na Alemanha, a maioria das cervejas tem cor escura, passa por alta fermentação e é mais encorpada. 

Vários estudos no exterior, acentua Rybka, já relatavam a presença de folatos na cerveja e a sua capacidade antioxidante. O que foi novo no seu estudo foi o comparativo entre os três tipos de cerveja brasileira, posto que a formulação nacional é um pouco diferente: aqui se utilizam muitos adjuntos, porque deixam a cerveja mais leve e mais barata. “Fabricar cervejas fortes e com alto teor alcoólico são mais apropriadas para o clima frio. Mas é claro que existem pessoas que gostam, pois as intenções de consumo são muito amplas.”

A pesquisadora informa que no Laboratório de Análises de Alimentos da FEA, ligado ao Departamento de Ciência de Alimentos, são utilizados equipamentos que avaliam amostras para saber o quanto do composto de interesse está presente ali, como a cromatografia líquida de alta eficiência, por exemplo. “Como disse, não fiz aqui nenhuma avaliação in vivo para ver se as pessoas absorvem esta vitamina ou estudar o efeito do álcool. Também não foi minha proposta fazer crítica ou apologia ao uso da cerveja. Foi, antes, ver o quanto a cerveja tem de vitamina e compostos fenólicos.” 

Texto: Isabel Gardenal
Fonte: Jornal da Unicamp 

terça-feira, 23 de março de 2010

Dieta mediterrânea pode ajudar casais a engravidar

 
Mulheres que seguem a dieta mediterrânea, rica em verduras, óleos vegetais e peixes, podem ter 40% mais chance de engravidar depois de um tratamento contra a infertilidade.

É o que sugere um estudo realizado na Holanda com 161 casais que procuraram tratamentos contra a infertilidade. O trabalho foi publicado no periódico científico "Fertility and Sterility".

Os cientistas alertam para o fato de que a pesquisa não é suficiente para provar uma relação de causa e efeito, ou seja, não se pode dizer que a dieta em si aumente o sucesso de tratamento contra infertilidade. No entanto, a descoberta aponta para um possível papel da dieta no sucesso de tratamentos de fertilidade, afirma o autor.
 
Ele sugere que casais que querem engravidar tentem tornar sua dieta mais próxima do estilo mediterrâneo.
 
Fonte: Saúde - UOL

Pepsico vai tirar bebidas com açúcar nas Escolas


A indústria alimentícia PepsiCo anunciou que decidiu cancelar a venda de refrigerantes com açúcar nas escolas de todo o mundo até 2012. O anúncio internacional foi feito anteontem pela empresa -que é a segunda maior do setor, ficando atrás apenas da Coca-Cola. Segundo a assessoria de imprensa, a PepsiCo está estudando essa mudança há algum tempo. A empresa quer ampliar a oferta de bebidas de baixa caloria e de bebidas nutritivas nas escolas. Trata-se de um projeto global, que começará nos Estados Unidos.

Fonte: Saúde - UOL

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dicas para emagrecer

Primeira regra é fazer de cinco a seis refeições por dia

Segundo a psicóloga Adriana Cezaretto, da USP, devemos evitar armadilhas, como estabelecer metas grandiosas para se perder peso.
 
Mudar hábitos que trazemos da infância é realmente muito complicado. O conselho da psicóloga Adriana Cezaretto, da USP, é para evitar criar armadilhas, como estabelecer metas grandiosas para se perder peso.

“O que a gente adquire em 40 anos a gente não perde em três semanas. É um sacrifício imenso para o corpo e, muitas vezes, não tem como. E aí a pessoa não conseguiu aquela meta maior. A gente costuma falar de metas curtas: faça o que é possível”, declara a psicóloga.

E o que é possível para cada um de nós? Nosso grupo participa de uma aula sobre o assunto. As nutricionistas têm uma lista de 14 metas que devemos tentar alcançar pouco a pouco, pelo menos duas a cada semana, para que possamos chegar ao nosso objetivo.

A primeira das metas é importantíssima: faça de cinco a seis refeições por dia - café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e, para quem vai dormir tarde, o lanche da noite.

“O importante é não ficar mais de três horas sem comer. Então, vocês vão ter que se organizar no dia a dia de vocês para introduzir estas refeições”, diz a Dra. Samantha para os pacientes.

A segunda meta é usar as frutas como sobremesa e como opção daquele lanchinho rápido entre as refeições. Mas elas têm açúcar e o consumo aconselhado é de três a quatro porções por dia.

A meta número três é incluir verduras e legumes no almoço e no jantar.

A de número quatro é difícil para muita gente: o tamanho da porção de carne numa refeição não deve ser maior do que a palma da mão. A Dra. Samantha explica para o grupo como deve ser a medida da carne.

A meta seguinte é trocar a gordura animal por vegetal. Quanto ao azeite extra virgem, dá para consumir duas colheres de sopa nas saladas por dia. Já o óleo de cozinha é preciso restringir.

A nutricionista Samantha pergunta para a empregada doméstica Isabel Cristina Leôncio quantas latas de óleo ela utiliza para cozinhar. “Para mim e a minha patroa, uso umas duas latas”, responde Isabel.

A especialista explica, então, a quantidade que se deve usar em casa. “Vamos considerar uma família com dois adultos e duas crianças. Devemos utilizar uma lata de óleo por mês. No seu caso, você teria que utilizar meia lata de óleo. Isso é sinal que gente está fazendo muita fritura ou está adicionando muito óleo aos alimentos, para fazer arroz ou feijão. Dá pra gente diminuir esta quantidade”, explica a Dra. Samantha para a empregada doméstica.

A essa altura, o repórter Alberto Gaspar e os seus companheiros já estão, cada um a seu modo, engajados na educação alimentar.

“Eu detesto comer de manhã, odeio comer de manhã, mas como eu quero levar a sério, tudo direitinho eu estou tomando café de manhã”, conta Edna.

“Eu nunca fui muito chegado em café da manhã, era um cafezinho preto e olhe lá. Agora, estou me obrigando a comer uma coisinha, uma torrada”, revela Gaspar.

“Na hora do almoço, vem aquela saladona de novo. O que eu gostaria mesmo de comer é uma carne gorda, reforçada”, diz Luis.

“Agora são 20h50 e eu vou jantar. Vou jantar uma salada de alface, com um pequeno bife de filé de frango assado com tomate, um pouquinho de chuchu cozido na água e sal e vou tomar um suquinho de limão. Boa noite, até amanhã”, diz Edna para a câmera.

Fonte: Globo Reporter - GLOBO

sábado, 13 de março de 2010

Terapia à base de sal alivia problemas respiratórios

O que você acha de respirar sal? Os londrinos aprovaram a ideia que já tem o apoio do Ministério da Saúde da Inglaterra.
 
Marcos Lesekann - Londres
 
Por fora, um prédio como outro qualquer. Na recepção, ambiente de uma clínica aparentemente comum também. Mas lá dentro, atrás de uma porta, uma surpreendente caverna de sal.

Caverna é como uma clínica é chamada. Na verdade, uma das salas do prédio foi totalmente revestida de sal: uma tonelada e meia, do chão até o teto.

Cavernas naturais de sal podem ser encontradas em várias partes do planeta, mas são mais comuns na Alemanha e no leste europeu. Como não havia uma dessas em Londres, o jeito foi construir a primeira clínica de terapia de sal, ou haloterapia, da capital britânica.

É no ar que está o segredo dessa clínica que conta com 1.500 clientes, ou melhor, pacientes. Um duto na parede traz uma brisa quase imperceptível: vento misturado com partículas de sal.

A dona da clínica, Sofia Benke, mostra a máquina responsável pelo salitre artificial. Segundo ela, são 30 miligramas de sal espalhados na ''caverna'' por hora, tempo que dura cada seção.

Ela garante que é excelente como terapia complementar contra doenças respiratórias: asma, bronquite, renite alérgica, sinusite, gripes em geral. Não há contra-indicação, ela garante: "tanto que o Ministério da Saúde da Grã-Bretanha nos deu a licença para funcionar".

"Esse ar salino dessas cavernas pode atuar na mucosa respiratória como um alívio, ou um bem-estar no respirar das pessoas, mas nunca tratando um processo inflamatório que existe em todo indivíduo que é alérgico", explica o chefe do setor de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor, Dr. Carlos Loja

Pelo menos dois brasileiros frequentam a clínica. Fazem até três seções por semana. "Quando eu morava no Brasil, tinha muito problema respiratório: sinusite, renite, tudo muito alérgico. Um dia depois da minha seção eu já acordo respirando melhor, sem ter aquele nariz congestionado, é outra coisa", conta Danile Granato.

''Sempre tive bronquite alérgica ou asma desde os dois anos. Eu roncava, mas já posso dizer que ninguém mais está reclamando muito", diz Caio Carvalho.

Terapêutico ou não, de uma coisa os pacientes não duvidam: som de mar, um salzinho no ar, relaxante.

Fonte: Jornal Hoje - GLOBO 


domingo, 7 de março de 2010

Saiba o que comer para ter uma noite tranquila

Uma noite inteira de sono tranqüilo e reparador. Quem não sonha com isso? Tudo depende da sua alimentação à noite.

Alessandro Torres - Fortaleza 
 
Depois de saborear chocolate, Dalila costuma amargar noites sem sono! "É deitar e você ficar como se estivesse chamando o sono e não vem. Você deita pra um lado, deita pro outro, vira pra um lado, vira pro outro", Dalila França, administradora.

São muitos os fatores que prejudicam o sono: falta de atividades físicas, excesso de peso, ambiente ruim, problemas emocionais e de saúde, mas a alimentação adequada antes de dormir pode diminuir os efeitos negativos da vida moderna.

O chocolate, por exemplo, deve ser evitado porque contém cafeína: um estimulante presente em vários alimentos. "O café, que é o mais conhecido de todos e, além disso, os refrigerantes a base de cola, chá mate, chá verde", afirma Myrian Fragoso, nutricionista.

E quais os alimentos ideais para a noite? "Todas as frutas, de uma forma geral, são muito boas", completa a nutricionista.

O maracujá, conhecido por dar sono, realmente tem substâncias tranqüilizantes, mas a banana também tem um componente com o mesmo efeito.

Quatro dicas de refeição para a noite:

- um copo com leite e uma porção de biscoitos integrais.
- uma banana picada com aveia
- uma xícara de chá de ervas com três torradas e queijo branco
- um iogurte desnatado com três colheres de sopa de cereal

"Essa alimentação noturna deve ser mais leve, em menor quantidade e pelo menos duas horas antes de deitar", comenta Erik Haguete, médico.

Luis Ricardo sofre de apineia: pequenas paradas respiratórias durante a noite. Por isso, a última refeição do dia tem de ser ainda mais leve para um sono pesado.

"Se eu comer muito meu ronco é estrondoso, os problemas que eu tenho de cansaço, insônia, tudo isso aí aparece", diz Luis Ricardo Meneses, contador.

Fonte: Jornal Hoje - GLOBO