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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Supermercados começam a 'encolher' no País



O tamanho das lojas do varejo de alimentos no Brasil está encolhendo, revertendo uma tendência de crescimento acelerado de pontos de venda gigantescos que predominava desde a década de 80, na época da inflação galopante. Nos últimos dois anos, enquanto o número de lojas menores, que incluem o modelo de vizinhança e o atacarejo (formato que mistura o atacado com o varejo), deu um salto, o volume de lojas maiores, como os hipermercados e supermercados, teve um crescimento inexpressivo ou até diminuiu, revela o Relatório Anual da revista Supermercado Moderno. As lojas de atacarejo são, em média, 25% menores que os hipermercados. A área de vendas das lojas de vizinhança é 46% a dos supermercados. 
Segundo a pesquisa, que está na 39ª edição e é uma espécie de radiografia do varejo de alimentos, de 2007 para 2009, o número de lojas de vizinhança cresceu 134% - de 333 para 779 unidades. O número de lojas de atacarejo também mais que dobrou: eram 90 unidades em 2007 e somavam 197 no fim de 2009. Em contrapartida, houve retração no número de lojas de supermercados, de 1,5% em dois anos, e a quantidade de lojas de hipermercados aumentou apenas 8% nesse período.
A pesquisa mostra que essa tendência é clara quando se avalia as três gigantes do varejo de supermercados: Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart. O tamanho médio das lojas dessas três companhias diminuiu 6,4% em dois anos, levando-se em conta todos os formatos de lojas.
Na análise do coordenador da pesquisa, Valdir Orsetti, a mudança de perfil do varejo de alimentos, de grandes para pequenas lojas, é fruto da vários fatores combinados. O primeiro deles é ascensão social das classes de menor poder aquisitivo para os estratos mais abastados. "Com crédito e renda, o consumidor quer fazer as compras perto de casa e gastar o tempo livre para o lazer", explica. Além disso, a estabilidade da moeda chancelou as compras mais frequentes e em menor volume, pois os preços não mudam do dia para noite como ocorria na época da hiperinflação.
Por último, ele acrescenta que uma fatia significativa da população está envelhecendo. Por razões físicas, esses consumidores não têm disposição de percorrer grandes lojas quando vão às compras e optam pelas lojas menores, próximas de suas residências. De acordo com a pesquisa, as lojas de vizinhança e os atacarejos estão presentes praticamente em todo o País, com forte concentração nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste. O Sudeste reúne quase a metade (49%) das lojas de atacarejo, e o Norte e Nordeste, 24%. No caso das lojas de vizinhança, o Sudeste responde por 60% delas, e o Norte e Nordeste, por 37%. 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Falta de vitamina D aumenta sintomas da asma em crianças


Pesquisas revelam que baixos níveis de vitamina D estimulam os sintomas da asma e aumentam o risco de outras doenças

Ana Paula Pontes e Simone Tint
Sabe aquelas gotinhas de vitamina D que você dá (ou já deu) para o seu filho? Elas podem fazer muito mais para ele além de ajudar na formação óssea. Pesquisas anteriores já sugeriam que o suplemento reduz o risco de doenças cardíacas e diabetes. Um novo estudo revelou que ela é capaz de minimizar os sintomas da asma. A pesquisa, realizada pelo National Jewish Health Hospital, dos EUA, mostrou que os baixos níveis de vitamina D podem reduzir as funções pulmonares, aumentando os sintomas da alergia. Depois de analisar o histórico hospitalar de 100 crianças asmáticas, os pesquisadores perceberam que quanto maior o nível de vitamina D, menor é a necessidade de medicação.

Um dos fatores que pode interferir na produção de vitamina D no organismo da criança é a falta de exposição ao sol. Apesar de ser encontrada em vários alimentos (como fígado, ovos, carne, manteiga, peixes - inclusive os enlatados - e óleo de fígado de peixe), a vitamina D necessita do sol para ser absorvida pelo organismo. "Ela regula o metabolismo do cálcio e do fosfato, responsáveis pela formação de ossos e dentes sadios, além de prevenir o raquitismo", diz a nutricionista Daniela Jobst. A vitamina é fundamental para a saúde óssea, o bom funcionamento do sistema imunológico, dos nervos, dos músculos e da coagulação do sangue em crianças, adolescentes e adultos.

Até mesmo o leite materno, o alimento mais completo para o bebê, é deficiente nesse tipo de nutriente (veja matéria aqui). Por isso a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o uso de suplementos de vitamina D a partir do 15º dia de vida. "Outra recomendação para os primeiros meses de vida da criança é levá-la para passeios curtos ao sol, para que essa carência seja suprida”, afirma Ellen Simone Paiva, endocrinologista e diretora do Citen (Centro Integrado de Terapia Nutricional). É importante que seu bebê fique exposto ao sol minutos , todo dia. Fazer um passeio ou brincar fora de casa são algumas opções, mas sempre antes das 10h ou após as 16h. Lembre-se que crianças com menos de 6 meses não podem usar protetor solar, mas, depois disso, é importante usá-lo sempre que for à praia ou à piscina. Acima de 1 ano, vale passar sempre que for fazer uma atividade ao ar livre.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Investigação do Câncer, em Oslo, na Noruega, concluiu que o sol, com moderação, pode trazer mais benefícios do que riscos à saúde. Essa pesquisa também avaliou que, em países da região do Equador, como no Brasil e na Austrália, as pessoas produzem 3,4 vezes mais vitamina D do que quem vive na Grã-Bretanha , e 4,8 vezes mais do que os escandinavos.
Fonte: Revista Crescer - GLOBO 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Suplemento de zinco reduz risco de o bebê ter diarreia.


DA REPORTAGEM LOCAL

Suplementos de zinco durante a gravidez ajudam a reduzir a diarreia nos bebês, diz estudo feito com 400 mulheres. Os resultados foram publicados no "Journal of Pediatrics". A deficiência de zinco diminui as defesas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingestão de suplementos de zinco para o tratamento de diarreia aguda, mas pouco se sabe sobre o uso preventivo.

As mulheres foram divididas em dois grupos: um que recebeu o suplemento e outro que não. Ao acompanhar os bebês, os pesquisadores constataram que aqueles cujas mães tinham tomado zinco tiveram menos dias de diarreia e tinham 34% menos risco de sofrerem um episódio de diarreia que durasse mais de uma semana.

Fonte: FSP

sábado, 3 de abril de 2010

Médico alerta sobre benefícios de comer peixe: facilita a digestão


O peixe tem proteínas de melhor qualidade do que as da carne vermelha. Ele recomenda que o peixe esteja no cardápio duas ou três vezes por semana.

 Nesta Sexta-Feira da Paixão (2), reza a tradição católica que não se deve comer carne vermelha. Por isso, muita gente está hoje no Mercado de São Pedro de Niterói para comprar o peixe do almoço e para pesquisar os melhores preços.

Tradicionalmente, a corvina e a anchova têm preços mais em conta. Mas muita gente está levando dourado e namorado pra casa.

Essa tradição de comer peixe hoje segue, mas nem sempre sabe por que. O peixe foi o símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Segundo a tradição, foi também o alimento que Jesus dividiu entre o povo faminto. Tem também a questão de não se comer a carne vermelha, porque representa o sangue derramado de Jesus.

Esta é uma tradição que a gente segue e que faz muito bem pra saúde, porque o peixe é um alimento muito rico, porque é uma carne magra, rica em aminoácidos importantes para a formação de proteínas, rica em vitaminas, ferro, cálcio e também em ômega 3 que ajuda a diminuir os ricos de doenças do coração e até de alguns tipos de câncer.
Muita gente deixou para comprar o peixe na última hora, nesta sexta-feira (2), no Mercado São Pedro, em Niterói. Foi difícil até de pesquisar preços, que estavam em alta. “Infelizmente está muito caro“, afirma uma mulher.

Os comerciantes falam que os aumentos variam de 10% a 30%, dependendo do peixe. “O mais baratos são a anchova, o dourado, o namorado e o camarão. Os mais caros são o linguado, o robalo e o cherne”, avisa um comerciante.

A Fundação Getúlio Vargas constatou que os preços dos pescados subiram acima da inflação. “Hoje como é um dia tradicional, tem que levar um peixinho para casa. Tem que fazer um esforço”, diz um homem.

Os cardápios são variados, mas é preciso ficar de olho para levar para casa o peixe fresco. Mas como ter certeza?

“A guelra e as escamas são bem firmes. Os olhos têm que estar brilhante. Veja se ele está te encarando frente a frente. Te olhando com carinho”, brinca um homem.

Médico tira dúvidas sobre o consumo de peixe

O médico Luís Fernando Corrêa esteve no estúdio do RJTV e tirou dúvidas sobre os benefícios do peixe para a saúde.

Ele explicou que a carne do peixe tem proteínas de melhor qualidade do que as da carne vermelha. O médico ressaltou também que a carne do peixe é de mais fácil digestão. Além disso, o peixe tem mais Omega 3, um tipo de gordura especial que protege o coração.
 
Fonte: RJTV - GLOBO

Médico recomenda que se coma dois quadrados de chocolate por semana


Afinal, comer chocolate faz bem à saúde? É possível matar a vontade de comer ovo sem abusar das calorias? Veja o que diz o Dr. Luís Fernando Correia.

O coelho é o rei da festa. Ele aparece na decoração, em máscaras, painéis e ao vivo. “Se levar o coelho, tem que cuidar. Tem que deixar a gaiola bem limpinha. Tem que dar alface, repolho, couve, cenoura e ração”, avisa uma mulher em uma loja onde os bichinhos são vendidos.

Os coelhos de pelúcia também fazem sucesso. “Não engorda”, brinca uma moça.

O Mercadão de Madureira é endereço certo de quem busca produtos para a Páscoa. “Já encontrei tudo aqui. Comprei painéis para fazer o aniversário do meu filho. Agora vou ver fantasia”, diz uma mulher.

Por lá, os comerciantes estão otimistas: esperam vender 10% a mais do que no ano passado. Tem desde ovinhos a R$ 1 até a cesta pronta, por R$ 60. E dá para enfeitar na hora, do jeito que quiser. Conforme vai chegando a hora, as ofertas vão aumentando.

O ovo de chocolate é mesmo o produto mais consumido nessa época do ano segundo pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados. A pesquisa aponta o aumento de mais de 6% no preço desses produtos em relação ao ano passado. Se fica mais caro na loja, tem mais gente querendo fabricar o próprio chocolate. No mercadão, consumidores ficaram na fila para comprar forminhas, fazer o chocolate artesanal e ganhar um dinheiro nessa época do ano.

“Eu faço chocolate em casa faz tempo, então as pessoas me procuram. Dá para ganhar um dinheiro para pagar as contas”, avisa uma jovem.

Médico tira dúvidas sobre o consumo de chocolate

O médico Luís Fernando Correia foi ao estúdio do RJTV e tirou dúvidas dos telespectadores sobre o consumo de chocolate. Confira:

Afinal, chocolate faz bem?
O chocolate tem prós e contras. Ele é muito bom para coração e artérias, mas deve ser consumido em porções bem pequenas. Apenas dois quadradinhos de um tablete por semana, de preferência de chocolate meio amargo. Na verdade, o ideal é consumir o chocolate que tem 70% de cacau. Um ovo de páscoa ao leite de 100 gramas tem, em média, 500 calorias, o mesmo que uma refeição.

O excesso de chocolate para criança causa alergia?
Não é excesso de chocolate que causa a alergia. A alergia surge em crianças com a exposição ao chocolate muito freqüente. Chocolate em excesso pode dar uma dor de barriga e problemas intestinais se comer de uma vez só. O segredo é negociar com a criança para ela não comer tudo de uma vez.

A alergia ao chocolate existe. Mas a criança pode ter alergia a outras substâncias que entram na composição da receita do ovo de páscoa.

O chocolate branco é mais calórico que o preto?
O branco tende a ser mais calórico porque leva mais gordura que o preto, para ficar mais consistente. Alguns entendidos dizem que o branco nem é chocolate por causa do baixo teor de cacau. Como não existe uma só receita para o chocolate, pode haver um chocolate mais calórico que outro.

Qual substância presente no chocolate faz bem ao organismo?
O chocolate tem substâncias chamadas flavonóides. Essas substâncias estão presentes no cacau e na casca da uva, por exemplo. Por isso que dizem que tomar vinho faz bem ao coração. Mesmo assim, como já falei, a quantidade ingerida não pode ser grande.

Além de engordar, o excesso de chocolate pode deflagrar enxaquecas em pessoas com propensão a dores de cabeça. Mas é difícil resistir.

Fonte: RJTV - GLOBO