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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Beber cerveja todo dia faz bem e combate até diabetes

 "Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca - o mesmo que um café com leite integral" Rosa Lamuela, pesquisadora."

A cerveja foi elevada ao status do vinho no que diz respeito aos benefícios à saúde. Um novo estudo espanhol comprovou que tomar uma caneca da bebida por dia combate diabetes, evita ganho de peso e previne contra hipertensão. Além de ter graduação alcoólica baixa, a cerveja contém ainda ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio - nutrientes que protegem o sistema cardiovascular.

“Nesse estudo, nós conseguimos banir alguns mitos. Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca - o mesmo que um café com leite integral”, destaca a médica Rosa Lamuela, uma das responsáveis pela pesquisa feita em parceria entre a Universidade de Barcelona, o Hospital Clínico de Barcelona e o Instituto Carlos III de Madri.

Os especialistas afirmam também que a cerveja não é a responsável pelo aumento da gordura abdominal. A culpa, na verdade, seria dos aperitivos gordurosos, como salgadinhos e frituras, que grande parte das pessoas consome junto à bebida.

O estudo, realizado com 1.249 homens e mulheres acima de 57 anos, indica que mulheres podem tomar dois copos pequenos de cerveja por dia, enquanto para os homens estão liberados até três copos. Contudo, o hábito deve estar associado a uma dieta saudável e a exercícios físicos regulares.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Em 'experimento', nutricionista se alimenta de comida de cachorro

O Nutricionista Michael Konowalski pretende mostrar que até mesmo ração de animais é melhor que a dieta do americano comum.

Crítico da dieta pouco nutritiva consumida por boa parte dos americanos, o nutricionista Michael Konowalski, 32, começou um “experimento” em janeiro de 2010: “Passei a comer qualquer coisa que tivesse vontade, fosse uma refeição fast-food, um cachorro-quente, na hora em que tivesse vontade, sem restrições, por 11 meses. Depois, passei um mês comendo apenas McDonald's”.

Em janeiro deste ano, o “experimento” entrou numa nova “fase”: Konowalski passou a comer apenas comida de cachorro, o que pretende fazer por “30 ou 90 dias”. O objetivo: mostrar que até ração animal é “bem melhor do que a dieta do americano comum”.

“Não estou buscando seguidores, não recomendo isso para ninguém. Mas acho que o país tem que acordar para o que come. Sofremos (os efeitos dessa dieta) porque queremos. É nossa escolha”, disse Konowalski – polonês radicado nos EUA há dez anos, pai de duas crianças e, segundo ele, criador de planos de dietas para atletas – à BBC Brasil por telefone.

Ele está descrevendo sua rotina no blog inserido no site www.thechoiceprojectmovie.com.

‘Energia’
O nutricionista diz que se sente “mais cheio de energia” agora, enquanto se alimenta de ração – orgânica, ressalta ele – do que durante o mês em que se alimentava apenas de lanches do McDonald's.

“E minha taxa de gordura corporal, que antes do ‘experimento’ era de 8% a 10%, subiu para 22% (nos meses em que ele comeu o que queria e fast-food) e baixou para 19% no último mês”, diz ele.
Ele confessa que não conseguiu comer a ração nos primeiros dias em que se propôs a fazê-lo, “pela barreira mental”.

“Mas não estou comendo pelo sabor, e sim pelos nutrientes, ainda que (os presentes na ração) não sejam suficientes. Estou fazendo isso para provar meu ponto.”

Konowalski está fazendo um documentário sobre a experiência, que gostaria de lançar até o final do ano que vem. Mas ele nega que suas refeições “caninas” sejam um golpe publicitário.

“Não estou fazendo isso por fama ou dinheiro. Tanto que nem envolvi o nome da minha empresa de nutrição no projeto. Quero inspirar as pessoas a mudar suas vidas. E é um desafio pessoal também. Tenho alguns projetos não finalizados, mas neste eu tenho que ir até o fim” (Ainda que o fim não esteja muito claro: Konowalski diz que não sabe que rumo tomará sua dieta após a experiência com comida de cachorro).

Ele diz que o documentário semelhante Supersize Me (2004), em que o autor, Morgan Spurlock, passou um mês se alimentando apenas de McDonald's, falha ao atribuir a terceiros a culpa pela empobrecida alimentação praticada nos Estados Unidos e no mundo.

“Culpamos o governo, as empresas, todo o mundo. Mas nossa alimentação é nossa escolha pessoal. E, em geral, não costumamos escolher comidas saudáveis”, opina Konowalski.


domingo, 16 de janeiro de 2011

Cientistas criam galinhas geneticamente modificadas que não transmitem a gripe aviária


NOVA YORK - Cientistas anunciaram nesta sexta-feira que conseguiram modificar os genes de galinhas para impedir a transmissão da gripe aviária. O vírus da doença é perigoso para os humanos, e a descoberta ajudaria a evitar uma possível pandemia.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Cambridge em parceria com a Universidade de Edinburgh. Os pesquisadores afirmaram que, durante a experiência, as galinhas continuaram ficando doentes quando expostas ao vírus H5N1, mas deixaram de transmitir a doença.

- A prevenção da transmissão do vírus entre as galinhas pode diminuir drasticamente o impacto da doença na economia, além de salvar a vida de milhares de pessoas - afirmou o veterinário Laurence Tiley, da Universidade de Cambridge e coordenador da pesquisa.

O vírus H5N1 tem circulado pela Ásia, Oriente Médio e Europa, e desde 2003 tem causado a morte de centenas de milhares de aves. Ele raramente infecta humanos, mas quando isso acontece é quase sempre mortal. A Organização Mundial de Saúde registrou 516 casos desde 2003. Dos infectados, 306 morreram.

O medo dos especialistas é de que o vírus evolua e passe a infectar as pessoas mais facilmente, causando uma pandemia na qual milhões de pessoas em todo o mundo morreriam.
 
Fonte: O Globo

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Chá verde pode ajudar na prevenção do Alzheimer e do câncer

 
O chá verde é usado na medicina tradicional chinesa há séculos. No Brasil, ele ganhou fama de ser um aliado para quem quer emagrecer. Agora, um estudo publicado na revista Phytomedicine aponta que esse tipo de chá também tem um papel vital na proteção do organismo contra o câncer e pode ser eficaz no combate das principais causas do Mal de Alzheimer.

A pesquisa foi realizada na Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e tinha como principal objetivo investigar se as propriedades do chá verde ainda estavam ativas depois de serem ingeridas e se elas realmente eram absorvidas pelo organismo.

De acordo com Ed Okello, um dos responsáveis pela pesquisa, as propriedades do chá verde são potencializadas durante o processo de digestão. "As substâncias químicas resultantes da digestão da bebida são realmente mais eficazes contra as principais causas do desenvolvimento de Alzheimer do que a forma não digerida do chá",diz.

Dois compostos são conhecidos por desempenhar um papel significativo no desenvolvimento da doença de Alzheimer – o peróxido de hidrogênio e uma proteína conhecida como beta-amilóide. Estudos realizados anteriormente demonstraram que compostos conhecidos como polifenóis, presentes no chá verde, possuem propriedades neuroprotetoras que impedem que as substâncias que causam a doença se fixem no cérebro.

"Além disso, descobrimos também que os compostos digeridos tinham propriedades anticancerígenas que diminuíram significativamente o crescimento das células tumorais usadas em nossos experimentos”, complementa o pesquisador.

O próximo passo dos pesquisadores é descobrir qual a quantidade ideal de consumo da para que ela tenha um efeito protetor no organismo humano. 
 

Dieta de aveia acelera em 60% a perda de peso, afirma pesquisa


Se sua resolução de ano novo é emagrecer, aí vai uma dica preciosa: de acordo com especialistas, a aveia, mais do que um simples complemento alimentar, é uma grande aliada para a perda de peso. A conclusão é de uma pesquisa realizada recentemente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Resultados iniciais do estudo mostraram que, quando o cereal é introduzido em uma dieta de baixa caloria, a perda de peso é bem mais significativa: 60% maior.

Segundo a professora Ana Maria Lottenberg, coordenadora do estudo, nos 16 dias da fase inicial, sem qualquer outra mudança no estilo de vida além da dieta, os pacientes que consumiram aveia chegaram a perder cerca de 2,6% do peso corporal. O mesmo não aconteceu com voluntários que, durante o teste, ingeriram uma cápsula semelhante, porém, sem aveia.

"Quando as pessoas ingeriram placebo (comprimido sem aveia), a média foi menor, 1,5%. Esta diferença pode ser explicada pela sensação de saciedade daqueles que comeram o cereal", diz. A aveia é rica em beta-glucana, uma fibra solúvel que, além de deixar o bolo alimentar por mais tempo no trato digestivo - o que mantém a pessoa satisfeita -, reduz a absorção de gordura e glicose, que são excretadas nas fezes, além de ajudar a baixar o colesterol ruim (LDL).

Segundo Ana Maria, essa fibra, também presente em outros grãos integrais como centeio, cevada e trigo, contribui ainda para a redução do diabetes e doenças cardiovasculares - frequentes em quem sofre de obesidade. Embora a aveia possa ser utilizada em todas as refeições, é importante restringir a quantidade diária, adverte o estudo. Em excesso, ela pode fazer até mal à saúde.

"Mesmo que a fibra traga muitos benefícios e seja rica em proteína, vitamina E, cálcio e zinco, em excesso ela diminui consideravelmente a absorção de gordura pelo corpo, prejudicando a captação de outros nutrientes", alerta a nutricionista Renata Pigliasco.

Por isso, o recomendado, segundo Renata, são duas colheres de sopa de farelo de flocos grossos por dia. "E para completar a dieta, muita água para ajudar o intestino a funcionar regularmente e não haver prisão de ventre", aconselha a nutricionista.