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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ascensão da classe C estimula vendas de iogurtes no mundo


Movimento não é exclusividade brasileira; de 2009 a 2012, vendas globais do produto devem crescer 2,4%

Os planos da Danone de fazer crescer o consumo de iogurte no País fazem sentido no atual contexto econômico. Segundo Carlos de Carvalho, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados no Estado de São Paulo (Sindileite), o aumento do poder aquisitivo vai fazer com que o consumo de iogurtes cresça no País. "Antes, o produto era considerado sonho de consumo para muitas pessoas. Hoje, já é possível incluí-lo na lista de compras do mês", disse.
 
O aumento da produtividade e a redução de custos na cadeia de produção de leite podem colaborar para o barateamento do iogurte

A classe C brasileira - formada por famílias com uma faixa de renda média mensal de R$ 1,1 mil a R$ 4,8 mil - será uma das principais responsáveis pelo impulso. e o movimento não é exclusividade brasileira. Segundo estudo recente da Tetra Pak, empresa líder no segmento de envase de alimentos, o consumo global do produto deverá crescer 2,4% entre 2009 e 2012, estimulado principalmente pela ascendente classe C de países emergentes.

Além do aumento da renda dos brasileiros, outros fatores também podem colaborar para o crescimento do setor de lácteos. De acordo com análise feita pela Tendências Consultoria, o aumento da produtividade do leite e a redução dos custos na cadeia de produção de leite podem colaborar para a queda do preço do leite - e, em consequência, o consumo de iogurte suba.
 
Segundo Amaryllis Romano, analista de leites e derivados da consultoria, a questão da renda já caminhou bastante no País. Cabe agora aos produtores de leite buscar maneiras de aumentar a produtividade para que o custo da matéria-prima caia. “O setor de lácteos tem um longo caminho a percorrer em termos de excelência, mas seu potencial para se expandir no País é enorme”, disse.
 
O Brasil é o sexto país mais importante em produção de lácteos frescos no ranking da Danone. Espanha, França, Estados Unidos, Rússia e Alemanha lideram as primeiras posições, nessa ordem. Os lácteos representam 57% do faturamento da empresa. Além deles, a companhia também trabalha com a linha de água, responsável por 17% da receita, alimentação para bebê (20%) e outros complementos alimentares (6%).

Fonte: Portal IG

Ingestão de probióticos é benéfica para portador de doença intestinal

O uso de probióticos – microrganismos vivos que conferem benefícios à saúde das pessoas quando administrados em quantidades adequadas – nos portadores da Doença de Crohn, uma das principais enfermidades inflamatórias intestinais, mostrou-se eficiente no controle da diarreia, sintoma frequente nestes pacientes. O resultado foi obtido na dissertação de mestrado da nutricionista Luciane Cristina Rosim Sundfeld Giordano com pacientes atendidos no Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais “Prof. Dr. J. Ricardo Navarro Góes” do Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo (Gastrocentro).

A pesquisa, apresentada à Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e orientada pelo professor Cláudio Coy, do Departamento de Cirurgia, investigou os efeitos da modulação da microbiota intestinal dos pacientes pela suplementação oral das bactérias Lactobacillus casei e Bifidobacterium breve. Os achados se mostraram animadores, com os pesquisadores observando redução da ocorrência de diarreia assim como melhora do estado nutricional. 
 
Infelizmente, diz Giordano, a doença de Crohn não é tão rara, lamenta ela, e 424 portadores da doença estão cadastrados e em acompanhamento na Unicamp. Na época, a nutricionista identificou que um grande número de pacientes com doença de Crohn apresentava diarreia de difícil resolução. Propôs então o desenvolvimento de um projeto envolvendo o uso de probióticos para avaliar a sua efetividade. Ela lembra que estes pacientes, na fase de atividade da doença, chegam a apresentar até 25 episódios de evacuações ao dia. “Esta é uma doença crônica que acomete principalmente os indivíduos jovens, podendo atingir todo trato gastrointestinal, isso com repercussões graves como a desnutrição, por exemplo.” 

A pesquisadora trabalha na Divisão de Nutrição e Dietética do HC supervisionando a área de preparo de dietas enterais há mais de 15 anos, além de desenvolver seu trabalho nas enfermarias e nos ambulatórios de Gastro bem como membro da equipe multiprofissional de terapia nutricional. Segundo ela, a sua pesquisa teve início ao ser convidada a atuar nesse Ambulatório pelo médico Juvenal Ricardo Navarro Góes, falecido em 2007. 

Em meados de 2006, o projeto teve então seu início com o intuito de se verificar a ação de um probiótico especial que continha duas cepas (Lactobacillus e Bifidobacterium) na frequência do hábito intestinal e no estado nutricional. “Dados da literatura demonstraram que 70% a 80% dos pacientes hospitalizados com doença de Crohn ativa possuíam graus variados de desnutrição secundária à diarreia”, expõe a pesquisadora. Pelo fato de a doença não ter cura, torna-se portanto fundamental o acompanhamento nutricional, para que a resposta ao tratamento seja mais eficiente.” 

Particularidades 

Giordano selecionou 22 pacientes com idade média de 22 anos por ocasião do diagnóstico. Um dos fatores mais impactantes desta doença, conta, é o fato de seu acometimento ser mais frequente em adultos jovens, numa fase da vida em que eles deveriam estar bastante produtivos. Porém, em função do aparecimento da doença, ocorrem diversas limitações. Acredita-se que o seu desenvolvimento, a partir do contato com substâncias com potencial de iniciar um processo inflamatório primariamente intestinal, sejam oriundas da alimentação ou de microrganismos presentes no próprio intestino. “Esta inflamação, que deveria ser de curta duração, torna-se crônica em indivíduos predispostos. Assim, parece lógico supor que a modulação da microbiota intestinal possa alterar diversos aspectos da doença. Este conceito é que orienta inúmeros trabalhos existentes com probióticos na doença de Crohn”, recorda Cláudio Coy. 

Giordano esclarece que, na doença de Crohn, ocorre um desequilíbrio da microbiota intestinal. Quando o indivíduo está saudável, existe um padrão na população bacteriana e, nos portadores dessa doença, há uma quantidade reduzida sobretudo de Bifidobacterium, mas também de Lactobacillus, bactérias com ações benéficas ao organismo. Isto explicaria porque esta doença manifesta-se predominantemente no final do intestino delgado e cólon (intestino grosso) – segmentos do tubo digestivo com maior quantidade de bactérias. 

No estudo, a maioria dos pacientes eram portadores de desnutrição, com perda de peso acima de 10% em seis meses. O probiótico liofilizado (em pó) foi-lhes fornecido durante três meses. “Com o seu emprego, observou-se uma recuperação ponderal (de peso) significativa, sem ônus financeiro algum ao paciente. O peso médio aferido no início do estudo foi de 55 kg e, ao final, de 57 kg. Constatou-se melhora também em outros parâmetros nutricionais estudados. Estes dados evidenciaram que o controle verificado na diminuição do número de evacuações com uso do probiótico trouxe secundariamente um ganho significativo em vários aspectos nutricionais, sem que houvesse interferência nos hábitos alimentares destes pacientes, esclarece a nutricionista. 

Segundo o orientador da dissertação, a incidência das doenças inflamatórias intestinais vem aumentando nos últimos anos em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, sem que se conheça ao certo os motivos para tal. O número de casos de doença de Crohn no Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Gastrocentro, por exemplo, vem crescendo progressivamente. Em 2003, eram atendidos entre dois e três casos numa manhã, dia desse ambulatório, e atualmente entre 30 e 40 pacientes por período. Cláudio Coy afirma que várias alterações genéticas são atualmente conhecidas e muitas delas relacionadas ao desenvolvimento desta doença. Em algumas famílias e em determinados grupos raciais, há uma incidência maior do que na população geral. 

Ao explicar como é a doença, o médico relata que se trata de uma enfermidade crônica e limitante. Além disso, seus portadores lidam com diarreia, cólicas, osteoporose, não se alimentam adequadamente, têm desnutrição, anemia e outras manifestações que transcendem o acometimento intestinal, piorando a qualidade de vida. Muitos pacientes têm que ser operados várias vezes, ficam debilitados e mais predispostos a infecções e complicações pós-operatórias. 

Tanto Cláudio Coy como Giordano acreditam que a resposta inflamatória que ocorre no intestino, com envolvimento de outros órgãos, seja desencadeada por alguma alteração na microbiota intestinal e que a sua modulação pode melhorar o curso da doença. A expectativa de ambos é que o emprego de probióticos mostre-se cada vez mais útil, podendo ser instituído como terapia adjuvante ao tratamento medicamentoso.

Descoberta 

De acordo com definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2002, a mais utilizada internacionalmente, os probióticos são “microrganimos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro”. O pioneiro no estudo com probiótico foi o cientista russo Élie Metchnikoff, em 1908, que descobriu o Lactobacilus bulgaricus, a ele cabendo no mesmo ano o Prêmio Nobel de Medicina, por verificar o papel positivo da seleção de bactérias na longevidade do ser humano, o que demonstra que o tema vem sendo investigado há muitos anos.

A partir das suas observações sobre a população de camponeses da Bulgária, sugeriu que as bactérias do leite seriam facilitadoras para a manutenção da saúde e prevenção de doenças, sendo, desta forma, importantes para retardar o envelhecimento. Na época, ele constatou a longevidade dos camponeses búlgaros que, ao saírem para trabalhar, transportavam leite de búfala em moringas de couro. O leite fermentava e eles o ingeriam ao longo do dia. Descobriu-se aí o valor do probiótico, o qual recebeu o nome de Lactobacillus bulgaricus por este motivo. 

Neste mesmo período, Henry Tissier, pediatra e microbiologista francês, descobriu que nas crianças em aleitamento materno exclusivo havia a colonização excessiva de um organismo dominante – os quais foram denominados bifidobactérias pelo formato bifurcado – em crianças saudáveis. Observou que as fezes de crianças com diarreia continham baixos níveis deste microrganismo sugerindo que esta bactéria seria administrada a fim de ser restituída a microbiota intestinal saudável destes bebês. Em 1930, no Japão, Minoru Shirota descobriu um probiótico nomeado Lactobacillus casei, cepa Shirota, o qual foi capaz de sobreviver à passagem de todo o trato gastrointestinal, sendo resistentes à acidez e bile, chegando vivos nas fezes. 

Texto: Isabel Gardenal
Fonte: Jornal Unicamp 

Pesquisadores descobrem altos valores nutricionais em cogumelos

Espécies comestíveis cultivadas no Brasil têm pouca caloria e combatem doenças comuns na velhice, como o mal de Alzheimer. Cogumelos contêm ainda vitaminas do complexo B, minerais e fibras.

Cristina Maia Pinhalzinho, SP

Sabemos pouco sobre seus sabores, conhecemos menos ainda suas propriedades funcionais, mas o valor nutricional do cogumelo foi destrinchado por um grupo de pesquisadores da faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
 
O fungo, ainda impopular, ganha ponto no quesito ação antioxidante, com substâncias que previnem o envelhecimento das células e são importantes para todas as reações metabólicas, além de ser pouco calórico. Em cada 100 gramas de shitaki ou shimeji, por exemplo, há apenas 35 calorias. O cogumelo contém ainda vitaminas do complexo B, minerais e fibras.

Os pesquisadores analisaram dezessete espécies de cogumelos ao longo de dois anos. As amostras vieram de vários fornecedores e foram coletadas em diferentes cidades do interior de São Paulo.

Cada tipo de cogumelo apresentou uma composição nutricional, também foi influenciada pela forma de cultivo. Em uns, há mais cálcio, em outros, mais vitaminas ou proteínas, mas todos com alto teor de ácido fólico, que mostra ações benéficas em relação a doenças como o mal de Alzheimer, doenças cardiovasculares e degenerativas. “Comparado com as maiores fontes tradicionais, como o brócolis e o espinafre, o cogumelo chega a ter três vezes mais o teor desses nutrientes”, explica a pesquisadora Helena Godoy.
 
Cem gramas de cogumelo têm mais folato do que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS) para um dia. Mas a pesquisadora Helena Godoy faz um alerta: quando o alimento é processado ou armazenado em conserva, há perda de nutrientes. Por isso, recomenda-se a ingestão do cogumelo cru ou com processamento leve.

Fonte: G1 (GLOBO)

Pesquisadores brasileiros transformam amido de mandioca em sacolas plásticas

A invenção é uma forma de proteger o meio ambiente. 

Pesquisadores brasileiros conseguiram transformar o amido de mandioca em sacolas plásticas e bandejas para serem usadas em supermercado. Invenções que prometem proteger o meio ambiente.

Nos laboratórios da Universidade Estadual de Londrina, rende também um plástico que se decompõe mais fácil na natureza. A receita leva 60% de polvilho doce, poliéster e glicerol, substância que dá a textura típica do material.

Em condições ideais, o plástico se decompõe em apenas seis meses. O convencional pode demorar até 100 anos pra sumir do meio ambiente. O desafio dos pesquisadores agora é fazer parcerias com empresas privadas para ampliar a produção e baratear os custos.

Agora, os pesquisadores testam uma nova formulação, com amido e fibra de bagaço de cana. Resíduo muito comum na região. A fibra deixa a bandejinha mais firme e mais resistente às variações de umidade e temperatura.

Fonte: G1 (GLOBO)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Projeto inclui eng. de alimentos na carreira de fiscal federal agropecuário


Entendendo que o engenheiro de alimentos é o profissional mais bem capacitado a inspecionar o processamento de substâncias na indústria alimentícia, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) quer aprovar na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) projeto incluindo este profissional nos cargos da carreira de fiscal federal agropecuário.

O projeto (PLS 734/07) tem parecer favorável do senador Osmar Dias (PDT-PR), o qual afirma que, ao permitir o ingresso dos engenheiros de alimentos nos cargos da carreira listados pela lei 10.883/04, o projeto executa relevante medida. 

Para a efetivação dessa mudança, o texto altera o artigo 3º da lei para incluir, entre as atribuições do fiscal federal agropecuário, a inspeção sanitária do acondicionamento, preservação, distribuição, processamento, transporte e abastecimento de produtos da indústria alimentícia. Essa medida propiciará o ingresso nessa carreira de engenheiros de alimentos, os únicos preparados para atuar na área de processamento e hoje impedidos de exercer o cargo de fiscal federal agropecuário. 

Em defesa do projeto, Arthur Virgilio explica que, apesar de existirem hoje no Brasil 65 cursos de nível superior em Engenharia de Alimentos, a lei 10.883/04 impede o profissional formado nesses cursos de exercer o cargo de fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

De acordo com Arthur Virgilio, esse cargo hoje é privativo de engenheiros agrônomos, médicos veterinários, zootecnistas, farmacêuticos e químicos. O senador sustenta que os engenheiros de alimentos são os profissionais efetivamente preparados para atuar na área de processamento de laticínios, sucos, carnes e outros alimentos. Na justificação do projeto, ele acrescenta: 

- Entretanto a lei não prevê, entre as competências do engenheiro de alimentos, a de fiscalizar as linhas de processamento dessa indústria, mas somente a de fiscalizar os produtos de origem animal ou vegetal já embalados. Assim, apresento o projeto, que visa incluir, entre as atribuições do fiscal federal agropecuário, a de realizar essa inspeção sanitária. 

Ao justificar o projeto, Arthur Virgilio diz ainda estar certo de que um especialista em processamento, como o engenheiro de alimentos, tem muito a contribuir para o setor de fiscalização de alimentos de origem agropecuária. Já aprovado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), o projeto será votado em decisão terminativa pela CCJ.

Fonte: Agência Senado

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Vitaminas B6, B9 e B12 previnem câncer de pulmão

Dieta rica em vitaminas B6, B9 (folato) e B12 e em metionina — um dos 20 tipos de aminoácidos existentes — é eficaz na proteção do organismo contra o câncer de pulmão. Segundo pesquisas da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, essas substâncias ajudam a prevenir a doença, pois atuam na frente cancerígena que não está relacionada apenas a mutações genéticas. 

Além das causas mais conhecidas da doença, como alterações genéticas, poluição do ar ou fumo, duas outras vias podem aumentar seu risco de incidência: a alteração nos padrões de metilação dos genes e o baixo nível de síntese de nucleotídeos — unidades que formam o DNA. “É nesses dois caminhos que as vitaminas irão atuar”, explica a pesquisadora Valéria Troncoso Baltar, doutoranda em Saúde Pública na FSP. 

A metilação do DNA consiste na adição do radical metil — um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio (CH3) — aos genes. “Ela é necessária porque atua na manutenção, regulação e integridade do código genético”, afirma Valéria. Porém, a metilação em padrões inadequados, em excesso ou em falta, tem efeito cancerígeno. 

O consumo das vitaminas em níveis satisfatórios mantém os padrões adequados de metilação porque elas atuam no ciclo de re-metilação. Tal ciclo trabalha em equilíbrio com os aminoácidos metionina e homocisteína, que por meio de processos químicos se transformam um no outro. Se o equilíbrio for rompido, o nível adequado de metilação do DNA também é afetado e isso pode desencadear o câncer. Segundo Valéria, este ciclo “pode ser quebrado pela falta de vitaminas B6 e B12 e do folato”, o que justifica a alimentação balanceada. 

Os estudos também mostram que, quanto maior a presença de metionina no organismo, menor é a verificação da incidência de câncer de pulmão. Assim, a própria ingestão direta desse aminoácido também é benéfica na prevenção da doença. 

As principais fontes de vitamina B6 são cereais e grãos, enquanto vitamina B12 e aminoácido metionina são encontrados em carnes e produtos lácteos. Folhas verdes escuras e feijões são fontes de vitamina B9 (folato). 

Síntese de nucleotídeos 

Nucleotídeos são as unidades constituintes da fita do DNA, ou seja, do código genético. A produção dessas unidades está ligada à multiplicação celular. De acordo com as pesquisas, o desenvolvimento do câncer de pulmão também pode estar associado à síntese de nucleotídeos. “Neste caso o folato age de forma mais direta ao atuar na síntese. Seu baixo nível no organismo prejudica a renovação celular, aumentado o risco da doença”, explica a pesquisadora. 

Para a realização do estudo foram analisadas 891 amostras de sangue de pessoas com a doença em comparação com 1.747 amostras de pessoas saudáveis. As pesquisas da FSP fazem parte de um grupo de pesquisas maior, que engloba 10 países, cada um buscando causas diferentes para o câncer de pulmão. “Aqui tentamos entender como as substâncias atuam e quais são suas consequências”, declara Valéria. O estudo teve a orientação do professor Julio Cesar Rodrigues Pereira, do Departamento de Epidemiologia da FSP da USP. 

Texto: Juliana Cruz
Fonte: Agência USP

Evento vai discutir consumo de glúten na alimentação ocidental

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
 
Com o objetivo de conscientizar e promover uma alimentação melhor sem a utilização do glúten, acontece no próximo sábado (24), em São Paulo, o 1º Glúten Free, com a presença de palestrantes da área de saúde, nutricionistas e convidados. 

Destinado a profissionais de nutrição e pessoas preocupadas em se alimentar de forma mais saudável e consciente, o evento terá a participação do palestrante Péricles Marques, presidente da Acelbra (Associação de Celíacos do Brasil). 

O 1º Glúten Free vai discutir o grande consumo de glúten na alimentação ocidental, o surgimento de alergias e doenças relacionadas. O evento tem a proposta de levar informação por meio dos palestrantes e da experiência de um dia todo de alimentação sem glúten -café da manhã, almoço e coffee break.
Os interessados podem se inscrever nas lojas Mundo Verde

SERVIÇO
1º Free Glúten
Local: Espaço Sentir Bem
Endereço: Al. Lorena, 355 - Jardins

Fonte Folha Online

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dietas com perda de peso mais rápido funcionam melhor


DA FRANCE PRESSE 
Ao contrário da ideia geralmente aceita, inclusive entre os médicos, sobre a melhor receita para perder quilos, uma nova teoria começa a tomar corpo. Diz que, para emagrecer com eficácia, é preciso emagrecer muito e rápido, segundo estudos apresentados em um congresso internacional sobre obesidade realizado em Estocolmo, na Suécia, na última semana. 

Médica endocrinologista e doutoranda da Universidade de Melbourne (Austrália), Katrina Purcell conduziu uma experiência comparativa entre dois modelos de regime: um "rápido", em 12 semanas, visando a uma perda de 1,5 kg por semana para uma pessoa de 100 kg, e outro "gradual", de 36 semanas, com o objetivo de perder 0,5 kg por semana para uma pessoa com esse mesmo peso. 

"Espantosamente, o estudo demonstra que o regime rápido é mais eficaz que o gradual", afirma. 

Os resultados obtidos mostram que 78% das pessoas que tentaram emagrecer "logo" conseguiram perder 15% do peso, contra 48% submetidas a um regime mais lento. 

Um dos motivos, segundo a cientista, é psicológico e diz respeito à motivação: "Quando se perde 1,5 kg por semana, temos vontade de dar continuidade ao regime. Isso não acontece quando se perde 0,5 kg aqui ou ali..." 

Quatro participantes do grupo "gradual" abandonaram a experiência antes do final, achando que houve muito esforço, contra apenas um no grupo do emegrecimento "rápido". 

Katrina Purcell adverte, no entanto, contra os regimes muito rápidos, as chamadas "crash diets", que consistem numa privação extrema de calorias. "Não faça isso sozinho, faça junto com seu médico, que é o único capaz de orientar melhor sua dieta", diz ela. 

Muitos médicos e nutricionistas acham que quanto mais se perde quilos, mais fácil é voltar a ganhá-los.
E isso leva a médica a acompanhar os dois grupos com cuidado. Ela pretende divulgar os resultados finais da pesquisa em três anos. 

O instituto nacional holandês para a saúde pública e o ambiente estuda a ligação entre a quantidade de quilos perdidos e a eventual recuperação do peso. 

Segundo a pesquisa, 54% das pessoas que perderam peso tendem a conservar os benefícios disso durante um ano, independentemente da quantidade dessa perda. 

Daí a conclusão de que, "quanto mais se perde peso inicialmente, mais a perda permanece importante um ano depois", diz o cientista Jeroen Barte. 

É por isso, então, que "as perdas de peso de 10% ou mais deveriam ser encorajadas e preferíveis às menos significativas porque, um ano após, os benefícios serão sentidos", afirma, reconhecendo que o estudo "acaba com um mito". 

Barte acrescenta que estudos deverão ser realizados "para determinar os objetivos ótimos da perda de peso e estabelecer as melhores práticas, para permitir sua manutenção". 

Katrina Purcell não condena, no entanto, os regimes mais longos, uma vez que permitem uma modificação profunda no modo de vida. 

Os cientistas concordam que os hábitos alimentares e o modo de vida são fatores primordiais da obesidade e do sobrepeso. 

Quantidade das porções, luta contra o marketing da indústria de alimentos, reformulação de produtos com menos sal ou menos açúcar, incentivos fiscais e divulgação sistemática das calorias no menu dos restaurantes são outras questões a serem levadas em conta. 

Antes de pensar em regimes, "é preciso uma mudança cultural", diz o presidente da ONG International Association of Consumer Food Organizations (IACFO), Bruce Silverglade. 

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Anvisa avalia recomendação para suspender resolução sobre alertas em alimentos

DA AGÊNCIA BRASIL

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou na quarta-feira (14), em nota, que ainda avalia a recomendação da AGU (Advocacia-Geral da União) para que suspenda a resolução que torna obrigatório a inclusão de alertas nas propagandas de alimentos e bebidas sobre o consumo excessivo de produtos com grande quantidade de açúcar, gordura e sódio.

A AGU quer a suspensão até que ela apresente parecer final sobre a legalidade das regras, contestada pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária). 

"A fim de obter uma compreensão completa do documento, a diretoria da Anvisa encaminhou o parecer para avaliação da procuradoria da agência. A diretoria da agência decidiu pautar o tema em questão para sua próxima reunião colegiada e tomar as deliberações necessárias", diz a nota da Anvisa. 

A resolução obriga fabricantes de alimentos e bebidas, empresas de publicidade e meios de comunicação a colocar avisos nas propagandas sobre os riscos à saúde do consumo excessivo de produtos com alta quantidade de açúcar, gordura trans, saturada e sódio. 

Fonte: Folha.com

Propaganda de alimentos com alto teor de sal, açúcar e gordura terá alerta

Novas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são consideradas um avanço para a saúde pública, mas vêm em versão bem mais branda que a proposta inicial. Distribuição de brindes é permitida, mas também deverá ter advertência.

Uma nova estratégia para tentar melhorar a alimentação do brasileiro e enfrentar o aumento da obesidade no País entra em vigor dentro de seis meses. Propagandas de alimentos com alto teor de gordura ? saturada ou trans ?, com grande quantidade de sal ou de açúcar e bebidas com baixo poder nutritivo passarão a ser veiculadas com frases de advertência sobre os males à saúde que podem provocar quando consumidos em excesso. 

Publicada  pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a resolução é considerada um avanço para a saúde pública, mas vem em uma versão bem mais branda que a proposta inicial, apresentada há três anos e meio. "Ajustes precisaram ser feitos", afirmou a gerente-geral de monitoramento e fiscalização da Anvisa, Maria José Delgado Fagundes. No texto original, propaganda desses alimentos, além de ser feita com advertências, somente poderia ser veiculada das 20 horas às 6 horas. 

Ficavam proibidos o uso de figuras, desenhos e personagens admirados pelas crianças nos comerciais, além da distribuição de brindes e promoções. 

No texto final, desenhos e distribuições de brindes são permitidos, mas terão de vir acompanhados das advertências. "Mesmo com ajustes, a legislação brasileira é pioneira e atende recomendações recentes feitas pela Organização Mundial da Saúde", diz Maria José. 

A maior preocupação é preservar as crianças do grande apelo para o consumo de alimentos industrializados, com baixo teor nutritivo e com alta dosagem de substâncias que, quando consumidas em excesso, são prejudiciais à saúde.

Propagandas de produtos com muito açúcar virão acompanhadas do alerta de que, quando consumidos em excesso, podem provocar risco de obesidade e cárie dentária. Os que contiverem grande quantidade de gordura saturada virão acompanhados da frase: "Contém muita gordura saturada e, se consumida em grande quantidade, aumenta o risco de diabetes e de doença do coração." Aqueles que apresentarem mais de um nutriente em excesso terão a advertência de que o produto aumenta o risco de obesidade e doenças do coração. 

Quando a propaganda for veiculada na TV, o alerta será feito pelo personagem principal. A resolução proíbe que sejam usados desenhos ou indicações que levem o consumidor ao erro ou a acreditar que o produto tem características nutritivas superiores às que de fato apresenta. 

A medida não afeta as embalagens. De acordo com a Anvisa, rótulos têm de ser harmonizados nos países integrantes do Mercosul. Mudanças não podem ser feitas unilateralmente. 

Desde que foram apresentadas, as propostas para regras de propaganda de alimentos com alto teor de gordura, sódio e açúcar vieram acompanhadas de polêmica. Para tentar evitar conflitos e ações judiciais, o texto da resolução publicada ontem foi acompanhado por um grupo de trabalho e pela Advocacia Geral da União. Maria José afirma que havia ainda alguns pontos polêmicos. A solução foi fazer uma versão mais enxuta, mas que fosse mais rapidamente publicada. 

Fonte: Estadão Online

terça-feira, 13 de julho de 2010

FEA avalia conservação de granulado de castanha


Várias embalagens foram utilizadas na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) para testar a conservação do granulado da castanha-do-pará, um subproduto com atividade antioxidante e que carrega em sua composição muitos nutrientes. Ele é obtido por meio da trituração da torta da castanha, resultante da prensagem da noz para a produção do óleo. A conservação do granulado, no entanto, consistia em um grande desafio para os pesquisadores, uma vez que o subproduto é bastante suscetível à oxidação por conter ácidos graxos poliinsaturados. Neste sentido, os testes realizados pela cientista de alimentos Camila Fernanda Conte apontam para a otimização de uma alternativa com grande potencial de mercado. 

O granulado pode ser utilizado, por exemplo, como ingrediente em restaurantes ou na industrialização de produtos como sobremesas, sorvetes e farinhas. “A ideia é oferecer uma opção para o aproveitamento de um resíduo que ainda não tem o seu uso consagrado. Uma vez triturado, o granulado se torna um subproduto valioso, pois poderá ser usado para enriquecer e sofisticar algumas receitas”, destaca Camila, lembrando o alto valor que envolve os pratos contendo a castanha-do-pará ou castanha do brasil como também é chamada. 

O desenvolvimento da pesquisa, orientada pelo professor Marcelo Alexandre Prado, deu-se a partir de uma parceria com uma indústria de alimentos que produz o azeite da castanha-do-pará. A própria empresa enviou a torta da castanha triturada para análises e despertou, na cientista de alimentos, a ideia de testar métodos para a sua conservação. 

O granulado de castanha-do-pará: alternativa com grande potencial 
de mercado (Foto: Divulgação)O estudo realizado em conjunto com a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da USP, resultou em um armazenamento de seis meses do granulado, mantendo as mesmas características, que em outras palavras, significa dizer um bom período de conservação. Segundo a cientista de alimentos, é fundamental o controle das condições de temperatura, luz e umidade para a melhor conservação do subproduto e, por isso, a realização de inúmeros testes.

A pesquisa apontou ainda dois tipos de embalagens que podem ser usados para a estabilidade do granulado. Uma delas é à base de plástico transparente e a outra, metalizada. Tanto uma como a outra, foram avaliadas sob condições a vácuo e em atmosfera normal. Como não houve diferença significativa entre os tratamentos, concluiu-se que poderia ser utilizada para comercialização a embalagem com menor custo, no caso a transparente sem vácuo. “Desta forma, o consumidor final poderia ter a oportunidade de encontrar no mercado um produto mais acessível financeiramente e tão rico como em sua origem”, acredita Camila. (R.C.S.)

Publicação:

Dissertação: “Estabilidade oxidativa
de castanha-do-pará”

Autor: Camila Fernanda Conte

Orientador: Marcelo Alexandre Prado

Unidade: Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA)
 
Fonte: Jornal UNICAMP

Jovem consegue engravidar com ajuda do Dr. Raiz no Acre


Jacicléia procurou o Doutor Raiz depois de dois anos tentando engravidar. Um mês depois de tomar a garrafada do comerciante, o teste deu positivo. Conheça também a mulher que foi ao médico pela primeira vez aos 66 anos.
A grande floresta dos seringais e seu maior protetor: Chico Mendes é uma lenda na Amazônia. Quantas gerações aprenderam com ele a usar as riquezas naturais da mata virgem?

A dona de casa Cecília Texeira do Nascimento tem 19 filhos e já perdeu a conta dos netos, todos nascidos de parto normal no seringal. “Foram criados só com os remédios da mata mesmo, só de planta, chá, cozimento, xarope feito pela gente”, diz a senhora.

Ela afirma que não deixa o seringal por nada. “Só quando eu morrer. Quando eu morrer, o jeito é deixar, porque não posso ficar”, declara a dona de casa.

Aos 82 anos, Cecília é capaz de contar nos dedos quantas vezes precisou ir ao médico. “Quando eu fui ao médico me consultar pela primeira vez, morando nos seringais, eu tinha 66 anos. O doutor me perguntou: ‘dona Cecília, quantas vezes a senhora foi para o hospital?’ Eu disse: ‘doutor, essa é a primeira vez’. Ele disse: ‘mentira’”, conta a senhora.

Hoje, a mata e a cidade estão cada vez mais próximas, trocando experiências. As ervas medicinais, extraídas da floresta, atravessam as pontes sobre o Rio Acre e chegam à capital Rio Branco. Muita gente está preferindo tratar doenças e problemas de saúde com produtos naturais. No mercado velho, nós vamos encontrar o Dr. Raiz.

Há 22 anos ele trabalha no local. “Muitas vezes, uma planta pode até não curar um mal, mas ela vai amenizar, ela vai auxiliar a medicina a fazer aquele trabalho”, aposta.

Jacicléia procurou o Doutor Raiz depois de dois anos tentando engravidar. Um mês depois de tomar a garrafada do comerciante, o teste deu positivo. Raíssa já está com quase 2 anos.

Tem garrafada pra tudo. “O óleo de andiroba serve para câimbra. O leite natural de mururé é para artrite, artrose, reumatismo. O composto natural de sangue de dragão, com mel de abelha, é para as pessoas que sofrem de gastrite, ameba, ácido úrico, gota, hemorróidas, fistulas. Tem o vinho natural do jatobá que eu utilizo praticamente em todas as garrafadas”, explica o Dr. Raiz.

Fonte: GLOBO Online

Nova Zelândia produz o mel mais poderoso do planeta


Da flor chamada manuka, as abelhas retiram a substância que reforça o poder do mel. Estudos da Universidade da Nova Zelândia comprovaram que ele tem poder antibacteriano.

Francisco José
Estamos no Pacífico Sul, na Nova Zelândia: um país tão pequeno e tão grandioso. Vulcões, lagos azuis e montanhas nevadas guardam tesouros da natureza.

Deste lado do mundo, nasce uma flor muito especial: a manuka. Por detrás da aparência delicada, está a força da natureza. Dessa flor, as abelhas da Nova Zelândia retiram uma substância que reforça o poder do mel. No país, os pesquisadores já batizaram de "fator manuka".

Para chegar perto das caixas que guardam o mel mais poderoso da Terra, é preciso usar uma roupa especial, que nos protege até a cabeça e as mãos. Nós vamos a um apiário a 70 quilômetros da cidade de Auckland.

Essas abelhas trazem para a colmeia essência de pólen extraída da flor de manuka. Estudos da Universidade da Nova Zelândia comprovaram que o mel produzido no país tem ainda mais poder antibacteriano.
Fomos conhecer o aposentado Claude Stratford que, aos 99 anos, usa o mel de manuka diariamente. Ele também come o pólen, riquíssimo em vitaminas e minerais importantes para a saúde, logo pela manhã.
Ele nos conta que, quando criança, teve raquitismo e que os médicos disseram que ele não sobreviveria. O raquitismo é provocado pela falta de vitamina D no organismo. Sem vitamina D, a absorção de cálcio também cai e o desenvolvimento da criança é prejudicado.

Agora, quase centenário, ele atribui ao pólen de abelha a vida longa e saudável. Bill Bracks é amigo do Claude e usa o mel de manuka até sobre a ferida que tem no braço. O curativo é como um emplastro. Segundo ele, a cicatrização é ainda mais rápida. Bill conta também que não há nada melhor para dor de garganta.
Os recursos naturais são preciosos para o povo maori, os nativos da Nova Zelândia. Charles Royal é nosso guia e conhece as tradições. Cada folha que ele encontra na floresta tem um sentido, tem uma utilidade medicinal. É isso que ele explica em uma área de imensa floresta do país.

Uma folha conhecida como kava-kava tem por toda a floresta. Segundo ele, faz bem para o coração, afina o sangue e funciona como um tônico em forma de chá. No Brasil, a kava-kava é vendida em cápsulas e é usada como ansiolítico, para tratamento de ansiedade e insônia. Mas, em excesso, Charles alerta que pode causar problemas no fígado.

A planta também é usada como cicatrizante. Assim como o mel de manuka, eles colocam a folha de kava-kava diretamente sobre o ferimento.

Para Charles, a floresta é uma grande farmácia. Charles coleta tudo o que precisa não só para tratar, como também para prevenir problemas de saúde. Ele costuma ir toda semana à floresta e já está acostumado a andar pelo local.
Para quem estuda ervas medicinais e anda pela floresta na Nova Zelândia, não há nenhum risco com animais, porque no país não tem cobra venenosa, não tem urso, não tem nenhum animal que possa oferecer risco às pessoas que andam pela mata. Bem diferente do país vizinho, a Austrália, que tem talvez os animais mais peçonhentos, mais perigosos do planeta.
Charles conhece bem as trilhas. Na Amazônia, é comum tirar um cipó e encontrar água. Na Nova Zelândia, também. O guia maori mostra que um cipó muito pequeno é úmido e tem água também. Ele é suficiente para matar a sede.

Assim, para quem tem os olhos treinados é até fácil encontrar as ervas medicinais entre as árvores. Charles prepara muitas receitas com piko-piko. Uma delas é feita com cogumelos. Alguns já estão secos, mas basta colocá-los na água para ficarem no ponto novamente.

Charles nos convidou para experimentar uma receita que ele faz com uma mistura de cogumelos, salsichas e as ervas que encontramos na mata. Para acompanhar, chá de kava-kava, pão com piko-piko e biscoitos. É possível aproveitar essas ervas em muitos pratos, da mesma forma que estamos acostumados a usar alecrim, erva-doce, capim limão e tantas outras ervas conhecidas no Brasil e em várias partes do mundo.

Fonte: GLOBO

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Concurso para Prof Adjunto Rio de Janeiro - UFRJ


Segue o link do edital e programa do concurso para prof. adjunto (doutorado concluído) em Tecnologia de Alimentos para o curso de eng. de alimentos da Escola de Química - UFRJ.
PROGRAMA DE CONCURSO PARA PROVIMENTO DE CARGO NA CATEGORIA PROFESSOR ADJUNTO SETOR DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA BIOQUÍMICA
 PROVAS TEÓRICA E DIDÁTICA:
 1) Tecnologia e processamento de alimentos e bebidas de origem animal: carnes, pescado, leite, ovos e mel;
2) Industrialização de bebidas alcoólicas e não alcoólicas;
3) Tecnologia e processamento de óleos e gorduras;
4) Fisiologia pós-colheita e processamento de frutas e hortaliças.
5) Panificação e processamento de amido e féculas.
6) Tecnologia e processamento de grãos: cereais, café e cacau;
7) Tecnologia e processamento de ervas, condimentos, chá e cana-de-açúcar;
8) Conservação de alimentos e bebidas: aditivos, coadjuvantes de tecnologia e embalagens;
9) Operações unitárias em tecnologia de alimentos e bebidas: tratamentos térmicos, secagem, desidratação osmótica, refrigeração e congelamento;
10) Novas tecnologias no processamento de alimentos e bebidas: irradiação, micro-ondas, alta pressão, ultra som, pulsos elétricos e aquecimento ôhmico.