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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Engenheiro australiano cria morango em forma de coração



Um empresário e engenheiro australiano desenvolveu uma técnica para produzir morangos em formato de coração.

Josh Engwerda, 22 anos, do Estado da Tasmânia, no sul da Austrália, usa moldes plásticos ao redor de cada fruta que, ao crescer, adquire a forma inusitada.Engenheiro australiano criou morango em forma de coração


Além disso, o material usado serve como proteção contra pestes, e possui seis pontos de ventilação para que a fruta respire e não seja afetada por fungos.

Engwerda disse que a ideia surgiu há cerca de 18 meses, quando leu um artigo sobre as populares melancias em formatos de cubo no Japão.

Em entrevista ao jornal australiano "Weekly Times" nessa semana, Engwerda contou que queria tentar algo novo em sua plantação de morangos e então decidiu experimentar a forma de corações para dar à namorada. Outro formato testado foi o de Mickey Mouse, com vegetais. Segundo Engwerda, os moldes de plástico também ajudam a evitar pestes na plantação (o crescimento de fungos é impedido com entradas de ar nas cápsulas).

Com o nome de "seduberry", uma mistura de "seduction" ("sedução") e "strawberry" ("morango"), as frutas começarão a ser vendidas a partir de fevereiro, mês em que a Austrália e países do Hemisfério Norte comemoram o Dia dos Namorados.

Fonte: BBC Brasil e Band News

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Pequena redução no sal pode evitar problemas

Pesquisa mostra que cortar meia colherzinha de chá de sal por dia pode evitar 92 mil mortes por ano nos Estados Unidos, diminuindo o número de derrames e de ataques cardíacos.
 
Um estudo científico divulgado nos Estados Unidos comprovou os efeitos perigosos do consumo exagerado de sal na alimentação, mas a notícia boa é que uma redução pequena nesse consumo pode evitar muitos problemas.

A culinária americana, tradicionalmente, não leva muito sal. O problema é o complemento: o petisco que acompanha o prato principal e o lanche comprado na rua.

Não é de hoje que os médicos alertam que o sal em excesso aumenta a pressão arterial e provoca doenças cardíacas, mas nunca um estudo científico tinha sido tão incisivo.

Pesquisadores americanos chegaram a uma conclusão impressionante: cortar meia colherzinha de chá de sal por dia pode evitar 92 mil mortes por ano nos Estados Unidos, diminuindo o número de derrames e de ataques cardíacos.

A cidade de Nova York está fazendo uma campanha para convencer a indústria e restaurantes a diminuírem a quantidade de sal dos alimentos, até mesmo o que é usado na fabricação dos doces. A meta é tirar um pouquinho de cada produto, para que o consumidor não perceba a mudança e, em cinco anos, chegar a uma redução de 25% do sal dos alimentos.

Uma das coordenadoras da campanha já foi diretora da Universidade de Brasília. Ela diz que o problema nos Estados Unidos é que o sal muitas vezes está escondido em produtos que a gente nem imagina.

“Muitas vezes tem mais sal em produtos doces, por exemplo um pão doce pode ter mais sal do que um saco de batatinha”, comparou Lynn Silver, do departamento de Saúde de Nova York.


Vídeo da Reportagem: Vídeos Rio Alimentos


Fonte: JH - GLOBO


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Veja os benefícios e onde encontrar o Omega 3


Para o corpo trabalhar bem e melhor é preciso de um pouco de gordura, mas não fritura, nem de alimentos gordurosos, e sim Ômega 3, a gordura boa.
 
Cristina Maia, Campinas
 
Os peixes, principalmente os de água salgada e fria, são ótimas fontes dessa gordura, mas o segredo está no preparo e na combinação de alguns grãos.

O Ômega 3 é um tipo de gordura poliinsaturada, aquela chamada gordura boa. Além de prevenir e ajudar no tratamento de várias doenças como colesterol, infarto, derrames, também melhora o funcionamento geral do nosso organismo.

Ele age no organismo retirando da corrente sanguínea o que chamamos de colesterol ruim e melhorando o colesterol bom”, explica Flávio Ferramola Pozzuto, cardiologista.

O nosso organismo não possui Ômega 3, por isso precisamos ingerir alimentos que contenham esta substância. Alguns produtos industrializados são enriquecidos com ela, mas podemos encontrá-la em grande quantidade nas algas e em alguns peixes.

A concentração é maior na cavala ou dourada que pode conter até cinco gramas de Ômega 3 para cada 100 gramas de peixe. O arenque, a sardinha, o salmão e o atum também possuem uma boa quantidade. A gente também encontra no camarão, na lagosta e no bacalhau. “No mínimo deveríamos ter uma vez por semana e a quantidade ideal pelo menos três vezes por semana”, afirma Gláucia Pastore, nutricionista da Unicamp.

Há ômega 3 também na linhaça e na quinoa. Neste caso, a recomendação é ingerir o equivalente a uma colher das de sopa por dia.

Se a gente seguir a dieta recomendada pelos especialistas, eles garantem que em três meses nosso organismo começa a sentir os efeitos do Ômega 3, primeiro na estabilização da pressão arterial e depois no aprendizado e na memória. Não adianta saber escolher os alimentos, consumi-los na medida certa se não prepararmos da maneira ideal.

Os grãos podem ser colocados sobre as saladas e os peixes devem ser cozidos ou assados. Nunca fritos.

“Não se incorpora gordura a mais, no caso das frituras, além da gordura ruim que é acrescentada na hora da fritura, que eleva o calor calórico e além do mais, o excesso de aquecimento pode destruir parte destes ômegas 3 presentes”, afirma a nutricionista Gláucia Pastore.

“O peixe é bom para a memória. Eu tenho 86 anos e lembro de tudo”, diz um senhor.

O atum e o salmão têm a maior concentração de Ômega 3 , seguidos da sardinha, que é mais barata e fácil de achar nas peixarias.


Vídeo da Reportagem: Vídeos Rio Alimentos

Fonte: JH - GLOBO

Você conhece os benefícios da laranja?


Ela controla a pressão sanguínea, combate o colesterol, ajuda na digestão e... São tantas vantagens que é melhor conferir a nossa reportagem.
 
Fabiana Almeida - Belo Horizonte
 
Qualquer que seja o sabor, a laranja média tem cerca de cinquenta calorias, mas para aproveitar todos os nutrientes depende muito de como a fruta é consumida.

Quem joga fora o bagaço perde umas das grandes propriedades da laranja. É nele que está concentrada a maior parte de fibras da fruta.

“Nós nunca devíamos chupar, nós devíamos comer a laranja, porque a parte branca consiste de pectina e a pectina exerce diversas funções no organismo. Por exemplo, na boca ela insere-se nos sulcos gengivais e previne contra cárie dentária. No estômago, ela aumenta o volume do alimento então dá uma saciedade. No intestino grosso esta pectina é fermentada e produz uma substância que previne contra câncer do intestino grosso. Para quem tem o intestino preso tambem é muito importante”, explica o nutrólogo, Hênio Cardilo.

O suco tem potássio que ajuda a controlar pressão, betacaroteno, um renovador celular, e vitamina C que facilita a absorção do ferro, de alimentos como feijão. O consumo da vitamina C também faz bem para a pele.

“A vitamina C atua na formação do colágeno, então pode ser considerado um rejuvenescedor. Ela clareia a pele exatamente por interferir na formação de melanina. Ela é um antioxidante então ela previne o envelhecimento celular não só no organismo como um todo, mas na pele também”, fala Ana Cláudia de Brito Soares, dermatologista.


- Salada antioxidante

Ingredientes:
2 laranjas
1/2 molho de agrião
¼ de cebola
½ xícara de grão de bico
1 colher de sopa de suco de limão
2 unidades de castanha-do-pará
1 colher de sopa de azeite de oliva extra virgem
Sal a gosto

Modo de Preparo
Cozinhe o grão de bico em água, escorra e reserve. Lave o agrião, desfolhe e reserve. Lave as laranjas, descasque retirando a parte branca por inteiro, corte-a em cubos e reserve. Pique a cebola em cubinhos reserve. Pique a castanha em lascas e reserve. Misture todos os ingredientes acima e tempere com o suco de limão, o azeite, o sal e sirva.

Rendimento: 2 porções

Informações Nutricionais (por porção de 300g)

Valor Calórico Total: 270,62,42 Kcal
Carboidratos: 44,29g
Proteínas: 6,56g
Lipídeos: 7,54g
Vitamina C: 131,54mg


Outras Informações:
Esta salada é uma fonte de fibras, vitamina C, vitamina A, vitamina E e selênio, que são excelentes antioxidantes, e, quando consumidos juntos, aumentam aumentam os resultados. O grão de bico pode ser substituído por soja em grãos.


 Dicas:
Você pode potencializar os efeitos antioxidantes da vitamina C associando a alimentos que tenham vitamina E, A e selênio que também tem antioxidantes. Quem explica é a chefe e nutricionista Andrezza Eufrásio.

Então você pode fazer uma salada de grão de bico que tem muita vitamina E, laranja, e castanha que tem selênio e fica perfeito.

- Qual é a melhor forma de descascar a laranja? Com uma casca bem fininha.

- Qual a melhor faca? Faca inox.

Se a faca for de ferro: o ferro em contato com o ácido da fruta, pode oxidá-la mais rapidamente.

Só em cortar a fruta já se perde vitamina C. Uma laranja média, por exemplo, tem 33 miligrama de vitamina C logo após ser espremida. A boa notícia é que uma pesquisa da Embrapa já comprovou que ela não se perde tão rapidamente como se pensava nos sucos.

Em temperatura ambiente caiu para vinte e oito miligramas duas horas depois e vinte e cinco miligramas. Quatro horas depois, então um suco ainda vai ter 76% da vitamina C quatro horas depois.

Se você guardar na geladeira esta perda vai ser bem menor.

O melhor é botar em recipientes escuros, nunca transparentes porque a luz também oxida a vitamina C. O oxigênio também tem o mesmo efeito por isto encha até a borda, tampe, ou coloque papel filme.

- E qual a quantidade ideal? A Organização Mundial de Saúde recomenda noventa miligramas para homens e setenta e cinco para mulheres diariamente.
Então duas laranjas no mínimo.

Vídeo da Reportagem: Vídeos Rio Alimentos

Fonte: JH - GLOBO

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Obesidade complica vida do diabético

Estudo mostra que a obesidade e a falta de hábitos saudáveis podem complicar a saúde do diabético e que 75% dos brasileiros que tem diabetes não têm plano de saúde.
 
Mulher entre 56 e 75 anos e acima do peso. Este é o perfil da maioria das pessoas com diabetes.

"Nem todos que as pessoas que vão engordar, nem todas as pessoas que não fazem atividade física vão se tornar diabéticos, mas aqueles que têm a propensão genética a tê-los, se cuidarem desde cedo, jamais ele vai desenvolver o infarto, a amputação ou a insuficiência renal.", diz Luiz Vicente Berti, médico.

Segundo a pesquisa feita em todo o Brasil, cada paciente gasta em média 110 reais por mês no tratamento. Outra constatação é que o diabético tem dificuldade para agendar uma consulta em postos de saúde da rede pública.

"Eu vou hoje ao médico e não consigo voltar no mesmo ano para levar os resultados dos exames e receber a medicação.", continua o médico.

A doença traz uma série de mudanças de comportamento e uma das principais começa na cozinha. Cuidar da alimentação, escolher direitinho o que será colocado na mesa. Todas essas preocupações, a Maria Virgínia passou a ter há dois anos, quando descobriu que tinha diabetes. Ela agora tenta manter uma disciplina.

“É a salada, à vontade, um pouco de arroz e a gordura magra”, conta Maria Virgínia Gonçalves, aposentada.

A gordura animal tem que ser evitada, dizem os médicos e é preciso controlar a quantidade de carboidratos, como o arroz, massa, pão. “A sobremesa é uma fruta que eu como com bagaço”, diz Maria.

Mais atenção: algumas frutas têm uma concentração grande de açúcar, como o abacaxi, a uva.

Ricardo Cohen é um dos médicos que participaram da pesquisa. Ele chama a atenção para a prevenção das doenças cardiovasculares.

"Se ele se descuida tanto da medicação quanto na modificação de estilo de vida, as doenças cardiovasculares serão muito mais precoces na vida dele.", diz Ricardo Cohen, médico.

Por que os exercícios físicos são tão indicados para os diabéticos? “Porque quanto maior massa muscular, mais consumo de glicose existe por esse músculo e quanto maior a atividade física também maior será o gasto da glicose, abaixando a glicemia, abaixando o açúcar no sangue”, diz ele.

A receita para suar ou controlar a alimentação se resume em uma palavra.

“A disciplina. É você ver e falar não, eu não vou comer mais do que isso.", diz Maria.

O Ministério da Saúde informou que repassa recursos para estados e municípios adquirirem e distribuírem remédios e equipamentos de graça para o controle do diabetes.


Vídeo da Reporatgem: Vídeos Alimentos 


Fonte: Jornal Hoje (GLOBO)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pessoas que bebem café têm menos chances de desenvolver diabetes


RONI CARYN RABIN

do New York Times
 
Poderia ser uma xícara sem fundo. Bebedores de café e chá têm menos chances de desenvolver diabetes tipo 2 do que os não bebedores.

Os que bebem de três a quatro xícaras por dia apresentam riscos 25% menores do que os que bebem menos de duas xícaras, descobriu uma grande análise. Não importa se as bebidas possuem cafeína ou não, diz o estudo, publicado no "The Archives of Internal Medicine".

A análise não prova que beber café ou chá reduz o risco da chamada diabetes mellitus tipo 2, mas não é o primeiro estudo a relatar tal ligação. Ele vai mais fundo que outros estudos, descobrindo que, para o café com cafeína, o risco caía de 5 a 10% a cada xícara adicional consumida --o que, segundo os pesquisadores, sugere uma relação causal.

Aqueles que bebem mais de seis xícaras de café por dia tinham riscos 40% menores de diabetes do que os não bebedores; o número para os que bebiam menos de uma xícara por dia era apenas 4%.

Alguns estudos indicaram que componentes químicos do chá e do café podem ter efeitos benéficos no metabolismo da glicose e na sensibilidade de insulina, mas as evidências são misturadas.

"A cafeína não pode ser a resposta, pois você vê o mesmo tipo de reação geral para diabetes com café comum e descafeinado", afirmou o principal autor do estudo, Mark Woodward, professor do Centro de Medicina de Mount Sinai, em Nova York.

Fonte: Da Folha de São Paulo

Exercício no frio não aumenta queima de gordura, mostra estudo


do New York Times


Pergunta: Uma pessoa tende a queimar mais gordura se exercitando ao ar livre num clima mais frio ou mais quente? Imagino que seja no tempo mais frio, já que o corpo tem de trabalhar mais duro para manter a temperatura corporal próxima do normal.

Resposta: "Ao contrário da sabedoria convencional, a combinação de exercício e exposição ao frio não age sinergicamente para aumentar o metabolismo de gorduras", diz um estudo publicado em 1991 no jornal "Sports Medicine".

O estudo, conduzido no Programa de Adaptação Ambiental Hiperbárica do Instituto Naval de Pesquisa Médica em Bethesda, localizado em Maryland, descobriu que alguns dos processos corpóreos envolvidos no metabolismo de gordura eram, na verdade, desacelerados pelos efeitos de temperaturas relativamente frias no tecido humano.

Os pesquisadores sugeriram que a desaceleração dos processos metabólicos pode ser relacionada à constrição de vasos sanguíneos nos tecidos adiposos periféricos quando o exercício é feito no frio.

O estudo descobriu que o volume de ar inalado e expirado em um minuto aumenta frente à exposição inicial ao frio, mas pode retornar a contagens comparáveis àquelas de exercícios em ambiente morno com esforço prolongado.

Os batimentos cardíacos são muitas vezes, mas não sempre, mais baixos durante exercícios no frio, enquanto a absorção de oxigênio pode aumentar --algo que, segundo sugestão dos pesquisadores, poderia ser parcialmente resultado de tremores.

Fonte: Da Folha de São Paulo

Sobrepeso aumenta risco cardíaco mesmo sem colesterol elevado

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IARA BIDERMAN

Colaboração para a Folha de S.Paulo
 
O excesso de peso em pessoas aparentemente saudáveis --com níveis satisfatórios de colesterol, triglicérides, glicemia e pressão arterial-- é um fator independente de risco para doenças cardiovasculares, segundo um estudo da Universidade de Uppsala, na Suécia, publicado no periódico "Circulation". A conclusão contraria o conceito de que há um subgrupo de "gordinhos saudáveis".

O estudo, que acompanhou mais de 1.700 homens de meia-idade por 30 anos, é o mais longo trabalho sobre a relação entre obesidade e risco de doenças do coração já realizado.

Até então, os dados mostravam que pessoas com sobrepeso ou obesas que não apresentavam síndrome metabólica não tinham risco cardiovascular maior. Na pesquisa, a síndrome foi definida pela presença de ao menos três de cinco fatores: hipertensão arterial, intolerância à glicose, colesterol alto, colesterol HDL ("bom") baixo e circunferência abdominal acima dos limites normais.

"Classicamente, imaginava-se que o excesso de peso por si só não aumentava diretamente o risco cardiovascular. O novo estudo coloca esse conceito em dúvida", diz Raul Dias dos Santos, diretor da Unidade Clínica de Dislipidemias do InCor (Instituto do Coração).

Uma das hipóteses para explicar a relação direta entre o excesso de peso e as doenças cardiovasculares é a atividade pró-inflamatória do tecido gorduroso. "As gorduras liberam substâncias que, no fígado, são transformadas em agentes inflamatórios e vão para a corrente sanguínea, podendo agredir os vasos do coração e do cérebro. Também liberam substâncias que, nos músculos, bloqueiam a ação da insulina, favorecendo o diabetes", diz Santos.

Para Daniel Magnoni, chefe do serviço de nutrologia do HCor (Hospital do Coração), "não dá para falar em "gordinho saudável", já que o excesso de peso predispõe ao desenvolvimento de diversas outras doenças, não apenas as do coração".

Em relação ao aumento do risco cardiovascular, Magnoni aponta que, além do IMC (índice de massa corpórea) utilizado no estudo para caracterizar sobrepeso e obesidade, seria preciso avaliar fatores como a prática de atividade física, o consumo regular de frutas e verduras e o nível de estresse, que não foram considerados no estudo. No entanto, os pesquisadores suecos fizeram os ajustes para idade, hábito de fumar e níveis de colesterol LDL ("ruim").

Mesmo ajustando esses fatores, foi observado que homens com sobrepeso sem síndrome metabólica têm um risco 52% maior de sofrer infarto, derrame ou insuficiência cardíaca. Nos obesos sem a síndrome, o risco foi 95% maior. Os dados ressaltam a importância de tratar o sobrepeso independentemente da existência de outros fatores de risco, mas não minimizam a importância da síndrome metabólica: a pesquisa também mostrou que, com a síndrome, o risco aumenta para 74% nos homens com sobrepeso e para 155% nos obesos.

Heno Lopes, coordenador do Ambulatório de Síndrome Metabólica do InCor, não se surpreende com esses resultados. "A obesidade tem relação direta com o aumento da pressão arterial, dos triglicérides e a resistência à insulina, por isso o risco do ganho de peso sempre foi valorizado", afirma.

O fato de existirem obesos que não desenvolvem doenças cardiovasculares não minimiza o risco para a população em geral. "Por alguma razão que ainda desconhecemos, há indivíduos com algum fator cardioprotetor, mas esses são a exceção, não a regra", diz Lopes.

Cientistas identificam e regulam gene da gordura adiposa


Um grupo de cientistas austríacos conseguiu identificar o gene responsável pela criação da gordura adiposa e conseguiu regular seu funcionamento em ratos de laboratório. Trata-se de um passo importante na luta contra a obesidade.

A pesquisa dos cientistas do Instituto de Biotecnologia Molecular de Viena, publicada esta semana na revista especializada americana "Cell", baseia-se na descoberta das funções guardadas no gene "Hedgehog".

Já se sabia que o gene era responsável por funções importantes na fase embrionária, e agora os cientistas descobriram que na idade adulta é o encarregado de regular o metabolismo dos lipídios.


O tecido adiposo é essencial tanto para controlar o balanço energético (gordura branca) como para regular a temperatura corporal perante o frio (gordura marrom).

Os pesquisadores austríacos conseguiram reduzir graças a esta descoberta a produção de gordura branca em roedores, aquela encarregada de manter as reservas de energia e produzir sobrepeso quando a ingestão de calorias é excessiva.

"Quase todos os reguladores da gordura influíam no tecido branco e no marrom da mesma forma. Com o 'Hedgehog' se conseguiu pela primeira vez reduzir de forma concreta apenas a gordura branca", explicou o pesquisador Andrew Pospisilik.

Os pesquisadores conseguiram regular com sucesso e sem mudanças hormonais o gene "Hedgehog" para reduzir a criação de células adiposas de tipo branco, enquanto as marrons eram geradas com normalidade.

"Transformar a energia dos alimentos em calor corporal em vez de depósitos de gordura é uma ideia atrativa justamente nesta época [de frio]", disseram os cientistas em comunicado para divulgar a descoberta.

Os resultados com roedores gêmeos mostraram um deles visivelmente mais magro, e com pouca gordura branca. "Os ratos adultos [que foram tratados] são claramente mais magros e estão completamente saudáveis", destacaram.

Os cientistas destacaram as enormes possibilidades médicas desta descoberta já que cerca de um bilhão de pessoas sofre de sobrepeso e um terço delas é considerada obesa.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Saiba detalhes do uso do adoçante, como a diferença dos tipos encontrados


Márcia Neri

Com açúcar ou adoçante? A pergunta, que há duas décadas poderia causar estranheza, ficou corriqueira. Faz parte do repertório obrigatório dos garçons e garçonetes de restaurantes, lanchonetes e quiosques que servem sucos, chás, café e até a brasileiríssima caipirinha. O Brasil, maior produtor e exportador de açúcar do mundo, é um grande consumidor de adoçantes dietéticos. Homens e mulheres expostos ao sedentarismo, à obesidade e aos problemas decorrentes dessa combinação triplicaram as vendas do produto, que também passou a ser consumido por quem se preocupa com a boa forma e não quer ganhar pontos na balança. No entanto, a polêmica em torno da segurança das substâncias que substituem o açúcar vez ou outra vem à tona. Será que os consumidores sabem como, quando e em que quantidade elas devem ser ingeridas?

Nem sempre. A população do país, que é o quarto mercado consumidor de açúcar do planeta, ficando atrás da Índia, da União Europeia e da China, ainda se vê confusa sobre o produto ideal a ser adotado na dieta diária e qual a quantidade perfeita para deixar a vida mais doce, sem prejudicar a saúde. O açúcar é mesmo um grande vilão? Os adoçantes estão no mesmo caminho? Essas são questões que acabam deixando um gosto amargo de dúvida no paladar de qualquer um. Especialistas observam que aqueles que devem consumir adoçantes andam ingerindo açúcar e quem pode ingerir açúcar anda consumindo adoçantes.

A nutricionista e mestranda do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Juliana Shibao explica que o adoçante dietético é produzido a partir de edulcorantes, substâncias naturais ou artificiais responsáveis pelo sabor doce. Eles possuem um poder de adoçamento muito maior que o do açúcar da cana (açúcar comum) e são recomendados para dietas especiais de restrição, formuladas principalmente para diabéticos e obesos.

"Os adoçantes devem ser consumidos apenas com indicação de nutricionistas e médicos. Indivíduos saudáveis podem evitá-los", conta Juliana, que também é uma das autoras do livro Edulcorantes: aspectos químicos, tecnológicos e toxicológicos. "Na prática, isso não acontece há algum tempo. Porém, existe uma restrição mais séria para as gestantes e lactantes porque as diversas variações do produto causam reações alérgicas nos bebês. Crianças também não devem ingeri-los, a menos que estejam realmente acima do peso ou tenham diabetes", adverte.

Limite

De acordo com a especialista, embora os adoçantes sejam alvos de muitos estudos, nenhum malefício provocado pela substância foi constatado em pessoas que fazem o uso deles de forma controlada, ou seja, sem exageros. Quando ingeridos adequadamente, os adoçantes não fazem mal. O limite é estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e regulado no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. "Até o momento, o que se sabe é que, dentro desses parâmetros, a ingestão não é tóxica. Pesquisas apontam problemas de saúde em ratos de laboratório quando os limites são ultrapassados em mais de 80 vezes. São quantidades altíssimas, que dificilmente uma pessoa conseguiria ingerir. Recomendamos, então, que se observe a quantidade", pondera Juliana.

Fábio Gomes, nutricionista da área de alimentação, nutrição e câncer do Instituto Nacional de Câncer (Inca), alerta, porém, que estudos mais incisivos sobre os adoçantes vão surgir nos próximos anos, porque os efeitos dessas substâncias no organismo são lentos. "Muitas pesquisas realizadas até então são bancadas por indústrias que fabricam adoçantes. Elas analisam riscos imediatos. Mas temos uma série de revisões organizadas por instituições neutras que começam a dar evidências dos prejuízos e indicam um aumento na chance de câncer de bexiga em pessoas que os consomem por muito tempo. Portanto, a recomendação até o momento é que sejam usados com muita parcimônia", destaca.

Além disso, Juliana Shibao lembra que o consumidor não ingere somente os adoçantes de mesa, aqueles encontrados nos mercados. A substância está presente nos produtos dietéticos também, como iogurtes, sucos e refrigerantes. "Por isso, é importante fazer o cálculo, pois o limite varia conforme o peso da pessoa", diz.

Obesidade

Nos Estados Unidos, o açúcar vem sendo apontado por profissionais de saúde e nutrição como um grande promotor da obesidade, mal responsável por moléstias degenerativas, como o diabete, os ataques cardíacos e os acidente vascular cerebral, além do câncer. Essas evidências contribuem para o aumento do consumo de adoçantes. Fábio Gomes lembra que a mazela americana aflige também os brasileiros. "O açúcar se transforma em energia no nosso organismo. Quando essa energia não é liberada, ele vira gordura. Os hábitos mudaram, as pessoas estão mais sedentárias. O consumo de refrigerantes e biscoitos, maiores fontes de açúcar, aumentou 400% nos últimos 30 anos aqui no Brasil. Os resultados são o sobrepeso e o aumento significativo de doenças. O açúcar tem culpa, sim", reflete.

A professora aposentada Roselene Rodrigues Dantas, 62 anos, é diabética há quase três décadas. Apreciadora da boa mesa e cozinheira de mão cheia, ela confessa que nem sempre resiste aos doces feitos com açúcar comum, embora tenha recomendação médica de não consumi-los. "Sempre adorei doces. Sou mineira, e essas delícias faziam parte do meu dia a dia. Hoje, tenho que conviver com os adoçantes. Faço bolos, doces e pães com eles, mas o sabor não é o mesmo. Sempre mudo de marca para ver se melhora e, às vezes, não resisto à tentação: coloco açúcar nas receitas ou como pães e outras guloseimas", revela.

Para o nutricionista do Inca, a situação não fugiria do controle se houvesse equilíbrio. O açúcar é necessário, deve estar na dieta, mas é fundamental dosar o consumo. O mesmo deve ser observado com os adoçantes. "Do total de carboidratos que consumimos, algo que deve representar 60% das calorias diárias adquiridas na nossa alimentação, no máximo 10% deveria vir do açúcar", alerta Fábio. Segundo ele, é preciso e possível adotar posturas saudáveis que preservam a saúde e a qualidade de vida. "Os refrigerantes devem ser abolidos. Prefira os sucos. Os da estação nem sequer precisam ser adoçados por açúcar ou adoçantes. Eles já são naturalmente doces", aconselha.

Palavra de especialista
Dados precisam ser confirmados

O açúcar em sua forma refinada, que é a forma de consumo mais difundida em nossa sociedade, é o que chamamos de fonte de calorias vazia. Isso é, não fornece nutriente algum, além das 4kcal por grama de peso. O uso excessivo do mesmo (em níveis acima de 10% das calorias diárias) pode levar a ganho ponderal e aumento dos triglicerídeos. A obesidade, por sua vez, é notoriamente responsável por inúmeras doenças como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardio e cérebro-vasculares, distúrbios do sono e outras. O açúcar mascavo, por não passar pelo processo de refinamento, tem maiores concentrações de cálcio, magnésio, fósforo e potássio, quando comparado ao refinado. O teor calórico e os níveis de carboidrato são equivalentes em ambos. É válido ressaltar que, apesar das nítidas vantagens do açúcar mascavo, o uso parcimonioso do açúcar comum não leva a grandes prejuízos para a saúde. Já o uso de adoçantes artificiais (ciclamato, sacarina, aspartame) realmente sempre foi alvo de polêmicas e especulações. Um estudo recente mostrou que o consumo de refrigerantes diet ou light implicaria um aumento de 36% do risco de desenvolver síndrome metabólica (excesso de peso, diabetes ou pré-diabetes, hipertensão arterial e elevação dos triglicerídeos). Mas ainda é cedo para tomarmos uma posição definitiva em relação ao assunto. Os dados necessitam de confirmação por outros estudos e há fortes evidências científicas de que o uso de adoçantes dentro dos níveis estabelecidos é seguro. A ingestão do aspartame estaria, em princípio, contraindicada apenas para pacientes fenilcetonúricos.

André Mascarenhas, endocrinologista

Fonte: Correio Braziliense

Obesidade é tão perigosa quanto tabagismo, afirma estudo

Nova Iorque (EUA) - A obesidade nos Estados Unidos se transformou em um fator de risco para a saúde tão ou mais grave que o consumo de tabaco, afirmou um estudo divulgado nesta terça-feira pela Revista American Journal of Preventive Medicine. Números de organismos do Departamento de Saúde indicam que aproximadamente 60% da população do país sofre com excesso de peso ou é obesa.

Isso representa um aumento no número de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer e, por consequência, um aumento nas despesas de saúde. Segundo cientistas da Universidade de Colúmbia e do City College de Nova Iorque, a análise de entrevistas a mais de 3,5 milhões de pessoas, realizadas entre 1993 e 2008, determinou que a obesidade se transformou em um perigo tão grave para a saúde como o consumo do tabaco.

As entrevistas incluíram perguntas sobre a qualidade de vida, problemas de saúde, assim como um estudo sobre saúde mental e física da população em geral.

As informações são da EFE

Fonte: O Dia Online

domingo, 3 de janeiro de 2010

Relação candidato-vaga Vestibular UFRJ 2010

Cursos da Escola de Quimica da UFRJ (candidato-vaga c/v):

. Engenharia Química: 18,14 c/v - Inscritos 1º Opção: 2.104 candidatos - Vagas: 116

. Química Industrial: 8,80 c/v - Inscritos 1º Opção: 405 candidatos - Vagas: 46

. Engenharia de Alimentos: 7,33 c/v - Inscritos 1º Opção: 293 candidatos - Vagas 40

. Engenharia de Bioprocessos: 6,40 c/v - Inscritos 1º Opção: 216 candidatos - Vagas: 40

Curso da Faculdade de Nutrição da UFRJ

. Nutrição: 12,33 c/v - Inscritos 1º Opção: 1.110 candidatos - Vagas: 90

Fonte: Candidato-Vaga UFRJ 2010

Ou Página Vestibular UFRJ